Em busca de experiência partidária
O presidente do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Daviz Simango, vai efectuar de
Neste périplo, Daviz Simango poderá ainda escalar alguns países africanos, a partir do dia 8 do presente mês, como África do sul, Zimbabwe, Zâmbia e Malawi, respectivamente. O objectivo desta digressão é, segundo o próprio, aprofundar os laços e o conhecimento partidário pelo mundo fora.
Esta viagem surge pouco tempo depois de o líder do “Galo” ter anunciado que percorreria as 11 províncias do país para agradecer o voto da população a si confiado e que colocou o seu partido como terceira força política do país nas eleições de 28 de Outubro passado.
Apesar disso, Simango diz que o périplo pelo país mantém-se em pé, devendo arrancar no próximo dia 18 de Dezembro.
AGENDA DO LÍDER
De acordo com informações apuradas pelo “O País”, o líder do MDM pretende participar em vários encontros políticos na Europa e no continente africano a partir do 10º dia do corrente mês, sob a alegação de que se torna imperioso colher experiência de outros partidos da oposição que lutam por verdadeiras democracias.
O objectivo fundamental desta deslocação é adquirir e consolidar experiências na gestão de uma democracia em benefício do povo.
“Recebemos os convites, especialmente de Portugal, com muito gosto e achamos que não tínhamos nada a perder se alterássemos a nossa agenda e fôssemos trocar experiências noutros países do nosso continente e da Europa”, disse Simango.
PROVENIÊNCIA DO DINHEIRO DO MDM
Interpelado pelo nosso jornal a pronunciar-se sobre onde é que o partido busca fundos para custear esta digressão e a outra agendada para o país, Simango retorquiu dizendo que em nenhum momento o dinheiro foi impedimento para os passos que o seu partido pretende dar.
“Nascemos sem dinheiro e estamos a crescer sem ele. Portanto, o dinheiro nunca constitui motivo de alarme para o MDM fazer coisas maravilhosas no país’’.
O presidente do MDM referiu ainda que o mais importante é usar os seus recursos humanos e a inteligência para fazer o “comboio” andar, estando convicto de que o seu partido está a caminhar para alcançar seus objectivos.
“Não temos nenhum apoio externo como muitos propalam por aí. O nosso desenvolvimento parte da vontade dos moçambicanos do Rovuma ao Maputo”.
O PAÍS – 04.12.2009