A última reabilitação parcial do hospital distrital registou-se em 1992 e de lá para cá não ocorreu mais nada. A única incineradora de lixo hospitalar está avariada há mais de três meses, o mobiliário hospitalar é antiquíssimo e não há casa mortuária para conservar os cadáveres como também há falta de material médico-cirúrgico como luvas, pinças e até medicamentos para os doentes” - Lúcia Manuel, directora
O único hospital distrital existente na Ilha de Moçambique está em ruínas, ou seja, não dispõe de condições sanitárias para atender os pacientes que diariamente percorrem entre 7 e
Segundo ela, a última reabilitação parcial do hospital distrital registou-se em 1992 e de lá para cá não ocorreu mais nada. A única incineradora de lixo hospitalar está avariada há mais de três meses, o mobiliário hospitalar é antiquíssimo e não há casa mortuária para conservar os cadáveres como também há falta de material médico-cirúrgico como luvas, pinças e até medicamentos para os doentes.
Lúcia Manuel disse que para contornar alguns pontos negros deste quadro tem-se recorrido vezes sem conta ao exíguo bolo orçamental orçado em 705 milhões de meticais/ano.
Por outro lado, a directora distrital da Ilha de Moçambique afirmou que diariamente tem feito uma grande “ginástica” por falta de pessoal de enfermagem para atender os doentes que padecem de Doenças Respiratórias, Malária, Diarreia, Tuberculose e HIV-SIDA.
Actualmente, o hospital distrital da Ilha de Moçambique tem 68 agentes de saúde que vão desde enfermeiros de nível médio, básico, elementar, serventes e um médico para atender um universo de 14.889 habitantes ilhéus. (Conceição Vitorino)
CANALMOZ – 29.12.2009