O filme, intitulado “O Paraíso perdido em África” e que vai ser transmitido em diversas cadeias de televisão, reporta os vários ecossistemas do parque, mostrando não só a diversidade do seu reino, mas também a sua rica biodiversidade.
Com cerca de 50 minutos de duração, o filme sobre o Parque Nacional de Gorongosa mostra os planaltos com miombo, a floresta montanhosa, a variedade de herbívoros, carnívoros, répteis, espécies de aves exóticas, variedades da biodiversidade, entre outras espécies, tudo na perspectiva de exibir a beleza natural do parque em diferentes épocas do ano.
No filme são, igualmente, apresentadas algumas acções de repovoamento, no âmbito de restauração da fauna bravia que ficou drasticamente reduzida, na sequência da acção predatória do último conflito armado terminado em 1992. No caso, trata-se de exemplos de translocação de elefantes e hipopótamos do Kruger National Park, na vizinha África do Sul.
Para o ministro do Turismo, Fernando Sumbana Júnior, o filme resgata as maravilhas de Moçambique, ao mesmo tempo que é a demonstração daquilo que é um dos maiores ecossistemas do país e do mundo.
Para Greeg Carr, da Fundação Carr, concessionária do PNG, a produção do filme visa a promoção internacional da imagem real da beleza natural de Moçambique.
Conforme disse, muitos turistas, depois de assistir ao filme, ficarão incentivados a vir a Moçambique para conhecer de perto as potencialidades da sua natureza.
A produção do filme ontem apresentado em ante-estreia, no Centro Internacional de Conferências Joaquim Chissano, em Maputo, iniciou em Janeiro do ano transacto, tendo terminado em Maio do corrente ano.
De referir que depois da exibição do filme, uma das suas primeiras cópias foi oferecida ao Presidente da República, Armando Guebuza.