Frelimo ignorou notificação do tribunal durante 14 dias
Arlindo Chilundo, director da Escola Central da Frelimo, que foi reabilitada com dinheiro saqueado nos Aeroportos de Moçambique, disse não saber se é ou não ilícito receber dinheiros de empresas públicas para financiamento de actividades partidárias, e distancia-se de Diodino Cambaza
O Relatório final da auditoria e sindicância às contas do AdM, recentemente chancelado pelo ministro das Finanças, Manuel Chang, e já entregue ao PGR, Augusto Raul Paulino, indica que o rombo nas contas daquela empresa pública pode ser de dimensões gigantescas - revelou o inspector Jorge Marcelino, do Ministério das Finanças
A sessão de ontem foi também marcada pela presença, na plateia, de Teodoro Waty, jurista e membro da Comissão Política do Comité Central do Partido Frelimo
A décima secção do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo (TJCM) - que está a julgar os cinco réus indiciados pelo desfalque de cerca de 55 milhões de meticais das contas da empresa pública Aeroportos de Moçambique -, esteve 14 dias à espera da resposta a um ofício que notificava os responsáveis do partido Frelimo a prestarem esclarecimentos pertinentes. A ideia era esclarecer em que condições a formação partidária no poder e liderada por Armando Guebuza beneficiou de dinheiros do Estadi na reabilitação da Escola Central da Frelimo, na Matola, uma instituição de direito privado.
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