“A situação não é nada agradável. Estamos alojados num pavilhão vigiado por polícias armados até aos dentes e treinamos debaixo da sua protecção. Tudo faz recordar a guerra. Senti algo parecido no Natal de Mostar em 1992 quando começou a guerra da Bósnia”, afirmou Vahid Halilhodzic.
O seleccionador da Costa do Marfim não escondeu que existe medo entre os jogadores e polícia: “Estava prevista uma conferência de imprensa para domingo, mas que teve de ser cancelada por razões de segurança. A polícia tem dúvidas sobre tudo e não quer correr riscos. Creio que pouco a pouco vão entrando em pânico, isto porque os rebeldes estão a poucos quilómetros do lugar onde está a equipa.
Embora todo este cenário, a organização africana pretende a realização da competição.”