O MOVIMENTO Democrático de Moçambique (MDM) procura maior inserção no país para permitir que nas próximas eleições alcance resultados satisfatórios. Tal desejo foi ontem manifestado na cidade da Beira pelo chefe do Departamento de Estudos e Projectos daquela formação política, João Colaço, afirmando que o alastramento das bases passa necessariamente pela capacitação dos seus correligionários.
O MDM, de Daviz Simango, encontra-se reunido em Seminário Nacional sobre a Estratégia Pós-Eleições. Colaço entende que a partir deste encontro será possível coordenar com os membros uma melhor planificação de trabalhos políticos, com o único objectivo de alcançar o poder.
“Os meios de como implantar o partido e alargar as acções para alcançarmos o poder são os nossos maiores objectivos”, disse, Colaço para depois acrescentar que o povo já mostrou que está com a sua organização política.
A formação de quadros do MDM provenientes de todas as províncias está a ter o suporte da Fundação Konrad, um organismo da Alemanha. A sua representante, Anneth Schuarz Bauer, disse na ocasião que os partidos políticos devem fazer um trabalho contínuo, tal como a sociedade civil, apontando o exercício daquela formação política como uma acção importante para o pulsar político nacional.
O MDM concorreu nas eleições presidenciais, legislativas e provinciais de Outubro do ano passado, tendo conseguido um total de oito mandatos na Assembleia da República e 24 assentos nas assembleias provinciais, 20 em Sofala, dois em Nampula e outros dois em Niassa.
O seu candidato às presidenciais, Daviz Simango, posicionou-se em terceiro lugar.