Província de Nampula
Cerimónia de empossamento foi guarnecida por agentes da polícia de intervenção rápida (FIR)
Teve lugar ontem a nível nacional a cerimónia de investidura das primeiras Assembleias Provinciais na história da democracia no País mas a nível da província de Nampula apenas tomaram posse oitenta e um (81) membros da Assembleia Provincial, sendo setenta e nove (79) da Frelimo e dois (2) do Movimento Democrático de Moçambique (MDM). Os doze membros eleitos pelas listas da Renamo optaram em gazetar à cerimónia em cumprimento da recomendação da direcção do partido.
Os doze membros eleitos pela lista do partido Renamo à Assembleia Provincial de Nampula, não tomaram posse pelo facto daquela formação política entender que houve “fraude” nas eleições e consequentemente não concordar com os resultados que conduziram à formação daquele órgão legislativo.
A cerimónia teve lugar no recinto do Conselho Municipal local, onde para além dos membros da Assembleia Provincial empossados, testemunharam o acto, o governador da província, quadros superiores do Estado em Nampula, membros de alguns partidos políticos, o delegado político provincial do MDM, diversas personalidades do mundo de negócios, religioso, etc..
Renamo esconde-se
A reportagem do Canalmoz aqui em Nampula deslocou-se à delegação política provincial do partido Renamo com a intenção de colher uma explicação sobre a ausência à tomada de posse dos representantes do eleitorado por aquele partido na AP de Nampula.
O porta-voz regional da Renamo, Arnaldo Chalaua, ainda não teve ordens para se dirigir à imprensa, mas prometeu que logo que tiver alguma indicação e lhe forem concedidos os conteúdos para uma possível conferência de imprensa, se colocará à disposição dos jornalistas.
FIR guarneceu cerimónia de tomada de posse
Entretanto dizer que a situação está cada vez mais tensa aqui em Nampula. A segurança da cerimónia de investidura dos membros da AP foi garantida por agentes da Força de Intervenção Rápida (FIR) da Polícia da República de Moçambique, outros efectivos da corporação e até por militares. (Aunício da Silva)
CANALMOZ – 06.01.2010