O director provincial da Coordenação de Acção Ambiental de Sofala, Maurício Xerinda, disse que além das actividades que vêm sendo levadas a cabo na protecção costeira, o Executivo estabeleceu dois viveiros florestais de casuarinas e avicena-marinha para assegurar a implementação do projecto.
“Até ao presente momento existem cerca de 20 mil plantas de casuarinas cujo lançamento foi directo. Temos 48.350 sementes de Ceriopstagal e ainda foram lançadas nos vasos de avicena-marinha cerca de 22 mil e quatro mil de ceriopstagal”.
A costa da província de Sofala está seriamente afectada pela erosão, destacando-se a da Nova Sofala, no Búzi, onde ano pós ano a acção erosiva deixa a população na defensiva. O famoso santuário de Muenhe Mukuro, que é uma atracção turística religiosa, está à beira de ser destruída pela força das águas do mar, lindas casas e praias estão a desaparecer.
Para Maurício Xerinda, todos os esforços estão a ser envidados por forma a salvar o problema tanto em Nova Sofala como na cidade da Beira.
Falando particularmente sobre a costa da capital de Sofala, Beira, o director provincial da Coordenação de Acção Ambiental afirmou que ao longo dos cinco quilómetros da costa as zonas da Ponta-Gêa e Palmeiras são as mais problemáticas, pois os esporões e quebra-mares estão completamente destruídos.
A erosão destruiu algumas infra-estruturas no bairro da Ponta-Gêa, enquanto nas Palmeiras a Avenida da Marginal tinha ficado algum tempo interrompida devido à acção erosiva, o que levou às autoridades a fazerem obras de emergência.