O último assalto de uma série de três em menos de uma semana deu-se numa das dependências do Standard Bank, situada entre as avenidas Mahomed Siad Barre e 25 de Setembro, na qual os meliantes se apoderaram de uma quantia não especificada em dinheiro que se encontrava nos caixas, depois de ferirem na perna um agente da Polícia destacado para reforçar a protecção no interior das instalações do banco. Os outros dois deram-se no mesmo dia. Nestes os gatunos armados, fazendo-se passar por clientes introduziram-se no interior da Mercearia Zahir Khan, sita no Bairro da Malhangalene, e no Talho da Sommerschield. Num e noutro caso roubaram somas em dinheiro que não foram para além de 100 mil meticais.
Falando a jornalistas no habitual balanço semanal, o porta-voz da PRM no Comando-Geral, Pedro Cossa, disse que os assaltantes foram detidos e que neste momento decorrem diligências com vista à neutralização de mais membros da quadrilha que ainda estão a monte.
Na ocasião, Pedro Cossa, disse que as agências bancárias moçambicanas são vulneráveis e que os agentes bancários devem investir na sua segurança para evitar a ocorrência sistemática de assaltos a mão armada.
“Os agentes bancários devem investir um pouco mais na segurança dos bancos para evitarem a ocorrência de assaltos, porque eles inserem-se no esquema do crime organizado que, não raras vezes, está ligado a alguns trabalhadores da instituição”, disse Cossa, acrescentando que “a presença dos agentes da Lei e Ordem no interior das instituições bancárias veio a melhorar significativamente a segurança, mas ainda falta muito para a segurança que se deseja num banco”.
Pedro Cossa explicou ainda que no assalto do Standard Bank, a pronta intervenção da segurança interna e dos agentes da PRM impediu que os bandidos chegassem à caixa forte da agência.
Quanto aos bandidos que assassinaram os dois agentes da Polícia de Investigação Criminal (PIC), o porta-voz disse que as autoridades estão a trabalhar para capturar os autores dos dois crimes.