Segundo a Polícia, o grupo, que se fazia transportar numa viatura de marca Mark II, sem chapa de inscrição, foi interpelado na zona do Alto-Maé, em virtude dos agentes da corporação terem suspeitado tratar-se de uma viatura roubada. Depois de terem imobilizado o veículo, os seus ocupantes trataram de disparar contra os agentes da Polícia o que provocou a reacção destes, acabando por abater dois dos ocupantes da viatura.
Segundo o porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM) no Comando da cidade de Maputo, Arnaldo Chefo, as investigações que vêem sendo levadas a cabo pela corporação levam a concluir que este grupo participou no assassinato dos agentes da PIC.
“As investigações que temos vindo a fazer desde o assassinato dos dois agentes da PIC levam-nos à conclusão de que este grupo participou no seu assassinato”, disse Arnaldo Chefo, acrescentando que “esta intervenção enquadra-se nos esforços da corporação visando estancar a onda de criminalidade com recurso a armas de fogo.
Precisou que depois do tiroteio a Polícia recuperou a viatura na qual os dois supostos bandidos se faziam transportar e duas armas de fogo do tipo pistola, uma das quais de marca Bereta e outra Star.
Entretanto, várias brigadas da corporação continuam no terreno com vista a encontrar mais pistas dos atiradores que tiraram a vida aos dois agentes da PIC. A Polícia não descarta a possibilidade de os dois agentes terem sido aliciados pelos integrantes do crime organizado que nos últimos tempos vinham se sentindo incomodados com a actuação dos homens da Lei e ordem no combate ao crime. As autoridades policiais ajuntam que Ricardo Mondlane e Arsénio Maoze, barbaramente assassinados, eram operativos da PIC e, certamente, a sua actuação e cometimento no combate contra o crime organizado incomodava os seus promotores, tendo, por isso, sido alvos da saga assassina.