O temporal na madrugada de sábado provocou deslizamentos de terras, inundações e causou grande destruição em algumas áreas da ilha.
O governo português vai decretar nesta segunda-feira (22), em reunião de conselho de ministros, luto nacional por três dias em memória das vítimas do temporal que atingiu no último sábado a ilha da Madeira e que causou a morte de pelo menos 42 pessoas e mais de uma centena de feridos.
O temporal na madrugada de sábado provocou deslizamentos de terras, inundações e causou grande destruição em algumas áreas da ilha, sendo considerado o pior temporal na Madeira desde 1993.
O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, apelou, domingo, aos madeirenses para que não saiam de casa nesta segunda-feira, de forma a impedir a convergência de pessoas para áreas do Funchal que ainda estão afectadas pelo temporal, informou a rádio TSF.
Alberto João Jardim disse que a retoma da normalidade na Madeira "é a nova grande batalha" para o Governo Regional da região autónoma portuguesa.
As autoridades regionais registam a morte de pelo menos 42 mortos e 120 feridos, mas receiam que o número aumente, à medida que se efectuam os trabalhos de remoção de destroços e lama. O governo admite a possibilidade de novas derrocadas.
Funchal
A capital da região, a cidade do Funchal, está parcialmente sem abastecimento de água devido à destruição de uma das principais condutas. Cerca de 30% da população da cidade está sem água em casa.
Segundo o presidente da Investimentos e Gestão da Água (IGA) da Madeira, Pimenta de França, "uma das principais condutas da cidade, que está a montante de grande parte das redes públicas de distribuição, simplesmente desapareceu".
O abastecimento de água nas zonas altas do Funchal pode ficar condicionado por vários dias, obrigando ao abastecimento de água através de auto-tanques.
PORTUGAL DIGITAL – 22.02.2010
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Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE