Quatro altos funcionários do governo do Quénia demitiram-se por alegado envolvimento num escândalo de corrupção de muitos milhões de dólares.
Os funcionários, três secretários permanentes e um colaborador próximo do primeiro-ministro, mantêm a sua inocência mas demitiram-se temporariamente para permitir um inquérito.
Segundo os auditores desapareceram mais de 25 milhões de dólares da venda de milho a empresas falsas e de milho roubado de stocks de emergência.
O governo está entretanto a investigar um outro escândalo relacionado com o financiamento de estabelecimentos de ensino.
Segundo a organização Transparência Internacional, o Quénia é considerado o país mais corrupto da África Oriental.