De um amigo de Belo Horizonte, Brasil, recebi a parte respeitante a Moçambique do Anuário das Testemunhas de Jeová de 1996, que aqui disponibilizo. Ali encontramos toda a história da sua implementação em Moçambique até aquela data. É um valioso documento para a História de Moçambique.
Fonte: Anuário das Testemunhas de Jeová de 1996.
*** yb96 pp. 116-185 Moçambique ***
Moçambique
“FICA sabendo, Chilaule, que aqui é Moçambique, e vocês nunca serão reconhecidos neste país. . . . Mas você esquece isso!” Quando agentes da agora extinta Polícia de Investigação e Defesa do Estado (PIDE), irados, dirigiram estas palavras a uma das Testemunhas de Jeová, era o auge do domínio colonial português em Moçambique. O domínio da Igreja Católica Apostólica Romana era indisputado.
Mas as Testemunhas de Jeová não pararam de expressar publicamente a sua fé em Jeová, nem deixaram de falar a outros sobre os amorosos propósitos Dele. Sua história em Moçambique fornece prova eloqüente da qualidade da sua devoção a Jeová. Eram fortalecidas pela sua confiança no amor de Deus e de Seu Filho, o tipo de amor descrito pelo apóstolo Paulo ao escrever: “Quem nos separará do amor do Cristo? Acaso tribulação, ou aflição, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Assim como está escrito: ‘Por tua causa estamos sendo entregues à morte o dia inteiro, temos sido considerados como ovelhas para a matança.’ . . . Estou convencido de que nem a morte, nem a vida, . . . nem governos, nem coisas presentes, nem coisas por vir, . . . nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra criação será capaz de nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.” — Rom. 8:35-39.
A história dos servos de Jeová em Moçambique é um registro de pessoas que, mesmo despojadas de todos os seus bens materiais, eram ricas por causa da sua bem-arraigada fé. Viram a evidência do amor que Deus lhes tinha e tinham um intenso amor uns aos outros. Mas, antes de examinarmos esta história, demos uma olhada no próprio país.
Leia em Download Anuario TJs 1996
NOTA:
Não consegui as fotografias referidas no documento. Quando as tiver as disponibilizarei.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE