Em Nampula
Parte significativa de 700 supostos refugiados de guerra de origem somaliana que se encontravam acomodados no Centro de Marratane, em Nampula, sumiram daquele local para parte incerta.
O governo de Nampula, que esteve esta quarta-feira reunido em mais uma sessão ordinária analisou a situação e chegou a conclusão de que deviam ser tomadas medidas adicionais para travar as fugas.
Com efeito, dos mais de 700 somalianos que teriam solicitado as autoridades moçambicanas a concessão de estatuto de refugiados e que aguardavam a tramitação dos respectivos processos, apenas 55 se encontram naquele local, não se sabendo do certo, onde se encontram os restantes.
Páscoa Azevedo, directora provincial de Educação e porta-voz da reunião do executivo de Nampula, aventou a hipótese das pessoas ainda se encontrarem na cidade.
O Centro de refugiados de Marratane fica localizado a cerca de
Na reunião do executivo de Nampula foram equacionadas algumas soluções para o problema que vão desde a vedação do centro à limitação dos movimentos dos residentes do centro.
De referir que em finais de Janeiro do ano em curso, cerca de 100 emigrantes ilegais Somalis “caíram nas malhas” dos elementos da Lei e Ordem do distrito de Nacarôa, mercê de uma denúncia anónima, feita a partir da vizinha província de Cabo-Delgado, os quais haviam manifestado intenção de se fixarem na província de Nampula, onde neste momento reside um número considerável de cidadãos a operarem no ramo do comércio.