Exmo Sr. Sérgio Viera e Leitores de Moçambique para Todos:
Queiram-me desculpar se o meu português não será correcto ,porque uso pouco a língua portuguesa no meu dia-dia. Venho aqui pedir aos leitores que têm possibilidades, que nos ajudem a perceber quem foi e é realmente o senhor o Sérgio Viera. Lendo os artigos sobre senhor Sérgio Viera e analisando o livro dele recentemente publicado nota-se que há muita confusão. O livro dele está cheio de meias-verdades e de falsidades. Terá ele mentido com o objectivo que nós moçambicanos não saibamos realmente o passado da Frelimo e do Governo Moçambicano?
Hoje, em 2010, o senhor Sérgio Viera vem nos dizer que nos anos 80 tinha contacto com altos elementos do regime Rodesiano e da África do Sul...mas ele na altura era o chefe da Snasp-polícia esta, que tinha responsabilidade da segurança do País.
Mas os factos dizem que foi nos anos 80 que os regimes da Rodésia e da África do Sul desencadearam violentos ataques à Moçambique. Que papel ele jogou? Os factos também nos dizem que no período em o que senhor Sérgio Viera era o chefe da Snasp o fuzilamento de moçambicanos inocentes atingiu o seu auge. Será coincidência? Não estou a pedir que se faça um "witch hunting"ao senhor Sérgio Viera porém é importante que o senhor Sérgio Viera se aperceba que os tempos mudaram, e que nós moçambicanos não somos estúpidos e que estamos empenhados a criar um outro Moçambique diferente daquele onde o terror e o medo eram evidentes.
Peço aos leitores (os que podem) de fazer uma seria investigação nos arquivos ainda existentes da pide, nos arquivos existentes na África do Sul, no Zimbabwe, em Portugal e que duma forma ou outra nos ajudem a esclarecer quem é realmente o senhor Sérgio Viera.
Ao afirmar isto não quero dizer que o senhor Sérgio Viera fosse um individuo infiltrado na Frelimo mas o papel dele na Historia da Frelimo e do Governo Moçambicano teve muita influencia no Moçambique de hoje.
Nós, moçambicanos de 2010, não podemos ter medo em querer saber a verdadeira história da Frelimo e do Governo Moçambicano.
Licos Ivar