O assassinato de quinze cidadãos por agentes da Polícia da República de Moçambique, em 2008, actuação essa que é definida como “execuções sumárias”, faz deste ano um “ano negro” para a história dos direitos humanos no país. Esta é a interpretação da Liga Moçambicana dos Direitos Humanos (LDH), que ontem apresentou o seu relatório anual sobre os Direitos Humanos em Moçambique, referente ao ano 2008.
Luís Bitone Nahe, um dos directores da publicação anual da Liga, disse, momentos depois de apresentar o relatório ao público, que estes dados são preocupantes para um Estado de Direito que se rege pelo respeito dos direitos fundamentais dos cidadãos. E lembrou que o direito à vida é o mais sagrado direito reconhecido aos seres humanos.
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