A talhe de foice
Por Machado da Graça
O debate sobre a questão das gerações vai aceso. Com participações aos mais diferentes níveis, desde os textos educados e juntando argumentos sérios ao debate, como nos casos de Júlio Muthisse e de Amosse Macamo, até ao bolsar racista de Miko Cassamo e ao texto inqualificavelmente abjecto de Fernando Benzane.
No topo de todos, sem a menor dúvida, o texto do Fernando Gonçalves, no último Savana, procurando um significado para o fenómeno nas lutas internas no seio da Frelimo. Mais exactamente para as mãos de que geração vai o facho do poder quando chegar o momento de Armando Guebuza o entregar.
No seu texto, Julio Mithisse refere todas as diversas actividades, para além da militar, que caracterizam a chamada geraçãp do 25 de Setembro. E eu pergunto-lhe se a data do 25 de Junho não cobre melhor esse somatório de actividades. Queiramos ou não o 25 de Setembro está sempre associado ao Primeiro Tiro, isto é à componente militar da luta. Já em relação à dita geração da viragem, uma leitura mais atenta, por parte do Mais Novo, permitir-lhe-ía notar que me insurjo mais contra a designação, e seus possíveis significados, do que com a necessidade de a actual juventude ter que arregaçar as mangas para o trabalho duro, com o que estou completamente de acordo.
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