Uma garantia nesse sentido foi na manhã de sexta-feira avançada ao nosso Jornal pelo gestor do empreendimento, Manuel Pinto, numa altura em que os trabalhadores procediam à limpeza e montagem de novos móveis do estabelecimento, com destaque para mesas e cadeiras.
O “Continental” encerrou as suas portas a 10 de Junho de 2009, em consequência da penhora de parte dos seus bens a nove de Junho, por ordem do tribunal a favor de um ex-empregado daquela casa, de nome Obadias Langa, expulso injustamente em 2002.
Desde o seu encerramento há dez meses, a baixa da cidade de Maputo ficou mais pobre em casas de pastos, sobretudo no que se refere a pastelarias.
Manuel Pinto garantiu que o “Continental” reabrirá com a mesma actividade que exercia aquando do seu encerramento, porém com uma qualidade acrescida à altura das exigências dos citadinos. Desta forma, a nossa fonte dissipava quaisquer dúvidas em torno da manutenção ou não da actividade tradicional daquele estabelecimento.
Na manhã de sexta-feira, os trabalhadores desdobravam-se em arrumaç\oes até ao pormenor, uma vez que a brigada de vistoria era esperada para verificar se estariam criadas as condições exigidas para o arranque da actividade.
Esta não é a primeira vez que se fala da reabertura daquele estabelecimento. No dia seguinte ao do encerramento, houve garantia de que o “Continental” reabriria 60 dias depois, ou seja a 10 de Agosto, facto que não aconteceu. Houve ainda uma fracassada intenção de transformar as instalações daquela casa de pasto em instituição bancária.
Informações anteriormente avançadas pelo director de Turismo da cidade de Maputo, David Cângua, indicam que a 19 de Junho do ano passado, nove dias após o encerramento do estabelecimento por ordem do Tribunal Judicial, deu entrada um pedido solicitando a permissão da transformação do local numa agência do African Banking Corporation (ABC).
A ideia era de repartir o edifício em dois, passando a parte maior a acolher um balcão do banco e a outra continuaria a funcionar como pastelaria, embora em miniatura, facto que foi recusado pelas autoridades municipais.