Para atingir esse objectivo, o sucessor de Álvaro Carmo Vaz na Ordem dos Engenheiros de Moçambique, promete trabalhar com as universidades e outras instituições de ensino superior que leccionam cursos de engenharia no sentido de adoptar mecanismos de formação virados para a qualidade dos seus formandos.
Eleito em assembleia geral da Ordem dos Engenheiros, realizada semana passada, o bastonário disse ser uma das prioridades do seu elenco o estabelecimento de delegações da sua agremiação em todas as províncias, como forma de aproximar os seus serviços aos utentes, sobretudo neste momento em que as atenções do Governo estão viradas para o distrito como pólo de desenvolvimento.
Augusto Sousa Fernando referiu que o país está a conhecer um fluxo significativo de investimentos, maioritariamente para as zonas rurais, tanto no domínio de construção de infra-estruturas sociais e económicas, tanto de unidades industriais para o sector do turismo, cuja implementação deve contar com a contribuição dos engenheiros que são uma força motora do desenvolvimento.
O país formou milhares de engenheiros dentro e fora, desde que conquistou a independência nacional. Contudo, contabilizam-se em cerca de 1200 aqueles que estão filiados na Ordem dos Engenheiros de Moçambique, situação que entristece ao novo bastonário que promete um trabalho aturado com os seus filiados no sentido de engrossar as fileiras da agremiação.
Venâncio Massingue, Ministro da Ciência e Tecnologia, que representou o governo na cerimónia, encorajou ao novo elenco da Ordem dos Engenheiros de Moçambique no sentido de avançar na sua expansão para as províncias, onde o conhecimento está a ganhar implantação num ritmo satisfatório aos objectivos de criação de uma estrutura de recursos humanos qualificados.
Os outros membros que passam a integrar os órgãos sociais da Ordem dos Engenheiros de Moçambique tomaram posse igualmente esta quinta-feira, nomeadamente Francisco Pereira, presidente da mesa da assembleia geral, e Rui Fernandes que preside o conselho fiscal.