“Praticamente não temos espaços verdes na cidade de Maputo. O Jardim Tunduro e outros são demasiado pequenos. Por isso, vamos usar o espaço do paiol de Mahlazine para, depois de concluída a remoção do material ali depositado, para plantarmos árvores e transformá-lo em pulmão da cidade de Maputo”, anunciou Guebuza, incentivando a população de Ka Maxaquene e de outros distritos da cidade de Maputo a preocuparem-se com as questões ambientais.
Na sua chegada à Escola Secundária Noroeste 1, onde orientou o comício popular que marcou o arranque da sua presidência aberta à capital do país, Armando Guebuza plantou no pátio uma mangueira, num gesto que traduz o seu cometimento na mitigação dos efeitos de fenómenos como o aquecimento global no nosso país. Dirigindo-se à população, apelou que todos plantem árvores de fruta ou de sombra nos seus quintais “e em todos os outros sítios onde for possível”.
A zona que o Presidente promete vir a ser o “pulmão verde” da cidade de Maputo ocupa uma extensão de cerca de 600 hectares, que serão transformados num amplo jardim com espaços de lazer. “Queremos que os habitantes da cidade de Maputo tenham um lugar amplo em que se podem divertir desfrutando de ar puro. Ao mesmo tempo, desta forma estaremos a contribuir para o equilíbrio climatérico. Se cada um de nós também plantar árvores no espaço de que dispõe também estará a contribuir para que tenhamos menos cheias, secas ou outros fenómenos maus causados pela degradação do meio ambiente”, afirmou.
O paiol de Mahlazine tem um vasto historial de explosões que fizeram várias vítimas humanas e materiais – a mais grave das quais em Janeiro de 2007 – conservava enormes quantidades de material bélico, algum dele em estado obsoleto. Está a ser desmantelado, devendo o plano anunciado pelo Presidente incluir infra-estruturas como restaurantes e outros destinados ao lazer.