Em causa está a alegada difamação de que o presidente do município da capital de Sofala alega ter sido vitima durante o tempo de antena da campanha eleitoral, no período de 4 a 18 de Novembro do ano passado no qual Filipe o terá indiciado de ser ladrão e de possuir muitas casas espalhadas pelo país.
No entanto, Filipe Alfredo negou ter proferido tais afirmações acusando o presidente do MDM de estar a mentir e pretender protagonismo. Falando no intervalo da VII sessão ordinária da AM, que desde ontem decorre naquela cidade, disse que ‘’Daviz Simango não vai conseguir provar que eu o difamei’’.
A polémica, segundo explicação do edil, que é queixoso neste processo, aconteceu durante a campanha eleitoral do ano passado para as autarquias, quando ele concorria para a sua própria sucessão, desta feita como candidato independente. Acusou-me de ladrão e disse que tenho casas na Matola, Maputo, Vilankulo e duas na Beira, tudo a custa do roubo de fundos do Conselho Municipal pelo que terá de provar isso em tribunal”- disse.
Daviz Simango explicou que tem vindo a sofrer persuasão de algumas figuras de renome político, cujas identidades escusou-se a revelar, para alegadamente anular o processo. Disse que recusou porque no seu entender deve-se mostrar as pessoas que quando se faz politica, deve-se pautou por honestidade, e de forma alguma se deve denegrir a imagem das pessoas e muito menos colocar em causa algum casamento”.
Por seu turno, Filipe Alfredo defendeu-se afirmando que, o adiamento do julgamento que havia sido marcado para a segunda-feira última, deveu-se a falta de provas que ele (Daviz) deve apresentar e que não estão no processo’’
“O meritíssimo juiz adiou o julgamento porque no processo não há provas de que eu de facto difamei o edil, sendo necessário que a Procuradoria envie estes dados para o prosseguimento do processo’’- referiu.
O líder do GBD, grupo que apenas concorria para a Assembleia Municipal tendo obtido sete assentos na actual legislatura, afirmou não saber porque é que Daviz Simango queixou, pois em nenhum momento falou mal dele ou o difamou.- António Janeiro