A cidade da Ilha de Moçambique ainda aguarda pela entrada em funcionamento do Centro de Promoção Turismo, um empreendimento avaliado em 1,3 milhões de dólares, a serem desembolsados pelo grupo EPSOLON, que poderá alavancar o
desenvolvimento daquela parcela da província de Nampula.
As obras, que deviam ter iniciado há dois anos, continuam até agora num
impasse – explicou-nos o presidente do Conselho Municipal, Alfredo Matata.
Enquanto tal não acontece, as dezanoves famílias, que vivem no imóvel onde será instalado o referido centro de negócios, dizem-se agastadas com a situação, uma vez que já sonhavam com novas habitações, que seriam construídas no âmbito da sua transferência para outros locais.
Por falta de endereço da empresa EPSOLON em Nampula, não foi possível obter uma reacção daquela instituição sobre as razões da demora que se verifica no arranque das obras em causa.
O projecto de implantação de um centro de promoção de turismo na Ilha de Moçambique, que contemplava a necessidade de fazer do local num museu de evolução da história de alfândegas, foi lançado há cerca de dois anos.
Na altura, foi referido que a instituição iria funcionar no edifício onde em tempos
(1584) funcionou a primeira alfândega de Moçambique.
Orçadas em 1,3 milhões de dólares americanos, as obras consistiriam na reabilitação completa e reversão do local não só em centro de promoção de turismo, como também serviria para albergar alguns serviços do Estado, que actualmente estão em locais inadequados.
WAMPHULA FAX – 226.05.2010
(Na foto uma balança abandonada no interior da Alfândega)