Falando especialmente aos funcionários e agentes do Estado em Muanza, o governante solicitou o envolvimento de todos para ajudar o executivo local no desenho de políticas viáveis com vista a se alcançar o desenvolvimento almejado, na luta contra a pobreza absoluta.
Os sete milhões destinam-se a pessoas que querem trabalhar. Mas não se pode dar a todos em um só ano, porque o dinheiro é pouco. Assim, os que recebem devem assegurar o reembolso em benefício dos outros que ainda não receberam, apelou. Em presidência aberta realizada ano passado pelo Chefe do Estado Armando Guebuza àquele ponto da província de Sofala, a população de Muanza pediu o afastamento do administrador distrital Remo Mucatare, por prática de várias irregularidades, incluindo a falta de transparência na eleição dos concorrentes ao FIIL. Na ocasião foi criada uma comissão de inquérito, cujos resultados ainda não foram tornados públicos.
Desta vez, na sua primeira visita de trabalho à região como governador de Sofala, Maurício Vieira concluiu que, dos 12 distritos daquela província, Muanza é o pior no que diz respeito ao processo de reembolso dos chamados sete milhões.
Exigiu, por outro lado, a necessidade de se melhorar a prestação de serviços, embora se reconheça que a vida dos funcionários nas zonas rurais apresenta-se bastante complicada, sendo que os técnicos superiores devem pôr a funcionar os seus conhecimentos na prática e nada de andar a extorquir bens da comunidade.
No entanto, apelou para uma melhor consciência para acelerar a redução da pobreza. Sabemos que o salário é pouco, mas ninguém está amarrado para estar no Estado, contudo qualquer funcionário que se esmere no distrito vai brilhar em qualquer empresa. Nada de práticas deselegantes, advertiu.
- Horácio João