Moçambique para todos

Ex-deputado assassinado na Macia

ARNALDO Quibe, ex-deputado da Bancada Parlamentar da Frelimo na última legislatura, pelo círculo eleitoral de Gaza, foi terça-feira à noite alvejado mortalmente por uma arma de fogo, na sua residência, na vila da Macia, distrito de Bilene, pouco depois de ter parqueado a sua viatura na garagem da sua casa.

Maputo, Quinta-Feira, 1 de Julho de 2010:: Notícias

Fontes do Partido Frelimo naquele ponto do país explicaram que Quibe havia recebido, cerca das 22.30 horas, uma chamada telefónica de um presumível amigo a solicitar que lhe levasse algo para comer, alegadamente por se encontrar em trânsito para um destino não especificado.

Memoirs of a participant of the Angolan war (1986-1988)

We did not see it even in Afghanistan

By Lieutenant Colonel Igor Anatolevich Zhdarkin

These recollections will be published as part of a collection of memoirs, in the series, “Oral history of forgotten wars.”

They contain information little known not only to the broader public but also even to professional military historians.

And the difficult battles, of which the author was a direct participant (at that time as a lieutenant and interpreter), sharply changed the geopolitical situation of at least three states – Angola, Namibia and South Africa.

The following historical events – the independence of Namibia in 1989, the transition to a non racial society in South Africa in 1994, and the conclusion of the twenty seven year civil war in Angola in 2002 are to a significant degree linked to the battles around Cuito-Cuanavale, which took place during 1987-1988 in the south of Angola.

These recollections consist of three parts – a diary, which the author kept from October 10 to December 3, 1987; notebooks of radiograms which he kept from October 9 to December 27, 1987 (both items compiled in his capacity as military interpreter of the twenty first FAPLA brigade) ; and also his own oral narratives. The English edition of these memoirs will consist only two parts – a diary of the combat period and oral narratives.

Leia em:  Download We did not see it even in Afghanistan(Angola)

Jornalistas mais parciais na cobertura eleitoral -”Frelimo foi muito privilegiado pelos media”

CONCLUI UM ESTUDO DIVULGADO ONTEM

A Comunicação Social moçambicana tem um longo caminho por percorrer rumo a uma cobertura eleitoral que siga escrupulosamente os mais elementares critérios de plasmado no código de conduta.

Esta é a conclusão saída de um estudo de monitoria da cobertura das eleições Presidenciais, Legislativas e Provinciais realizadas em 2009 em Moçambique.

De acordo com o Estudo, ainda reina a parcialidade na orientação dos artigos produzidos pelos jornalistas na cobertura que realizam.

O estudo ontem apresentado em Maputo abrangeu a Televisão de Moçambique (TVM), Rádio Moçambique (RM), os jornais Notícias, Diário de Moçambique, bem como os semanários Magazine Independente Savana, Zambeze e A Verdade.

A monitoria refere que em termos de abrangência, os órgãos monitorados fizeram uma cobertura “muito ampla”, tendo reportado o dia-a-dia da campanha eleitoral um pouco por todo o país.

Dinheiro do FIL que é reembolsado pelos mutuários: Administradores usam como querem

· Constata o Governo provincial em relatório

Os vulgos “Sete Milhões”, fundo este que é alocado aos distritos como forma de ajudar as pessoas no desenvolvimento, ao nível da província da Zambézia, centro do país, ao que nota, há muita coisa em volta disso.

Esta segunda-feira, arrancou um seminário com a duração de três dias, onde estão os administradores distritais, Secretários Permanentes, directores dos Serviços Distritais das Actividades Económicas, mutuários deste fundo e até membros do Conselho Consultivo, ficamos a saber através dum documento em nosso poder que afinal, quando os mutuários do Fundo de Iniciativas Locais devolvem o dinheiro ao governo, há alguns distritos que usam sem autorização do Governo provincial.

Bandidos armados roubam 480 mil Meticais no KFC em Maputo

Indivíduos não identificados assaltaram, à mão armada, Segunda-feira última, o KFC, um dos mais concorridos restaurantes da cidade de Maputo, a capital moçambicana, tendo se apoderado de um total de 483 mil Meticais (cerca de 14 mil dólares norte-americanos).
KFC é uma cadeia de restaurantes com sede nos Estados Unidos da América (EUA) especializados na venda de frangos. Em Maputo, o KFC conta com três restaurantes, todos localizados no centro da cidade.
A Policia moçambicana (PRM) diz que para lograrem os seus intentos os meliantes, em número não especificado, introduziram-se no KFC, que se encontra defronte do Hospital Central de Maputo, por volta das 20 horas locais, onde molestaram os trabalhadores, forçando-os a entregar dinheiro.

HÁ MODELOS E MODELOS

CRÓNICA Por: Leonel Marcelino

Assisti, recentemente, a uma lição de um ilustre economista, Prof. Hernâni Lopes, que, uma vez mais, reforçou a minha ideia de que o mundo anda a brincar com coisas demasiado sérias arriscando o futuro da nossa civilização. Numa grande parte dos países desenvolvidos e em desenvolvimento, como costuma dizer-se, a escala de valores é diariamente apagada e substituída por uma outra que as elites inventaram para seu gáudio e enriquecimento sem escrúpulos. Há quinze anos que era sabido que, mais ano, menos ano, a crise de 2007 iria estoirar. Mas, sobretudo os políticos, os gestores e os economistas, em geral, que, pelo seu comportamento, valores e atitudes, a desencadearam, vieram clamar que o mundo mudara inesperadamente e os apanhara de surpresa. Mentira! Desde o momento em que as finanças se desligaram da economia real e se volatilizaram num mundo de produtos virtuais, geradores de fortunas mirabolantes à custa de credibilidade imerecida, que era certo e sabido que a bolha iria rebentar. Mas, o mais preocupante, é que continua a mentir-se e a preparar, sem escrúpulos, a próxima bolha.

ÁFRICA ADEUS! - documento duro e impressionante de Gualtiero Jacopetti e Franco E. Prosperi(2H18M)

 

'Africa Addio' / 'Despedida África' (feito em 1964; lançado em 1966) é um documentário sobre a descolonização da África, feita pelos directores de cinema italiano Gualtiero Jacopetti e Franco E. Prosperi. Ele mostra como nenhum outro documentário do que os negros são capazes se lhes for dada a oportunidade. É uma obra-prima com bela música, composta pelo compositor italiano Riz Ortolani. Provavelmente 'Africa Addio' é o melhor e mais explicito documentário jamais feito sobre o que aconteceu em vários países africanos directamente após a descolonização, mas por causa do politicamente correcto nunca se ouviu falar dele. Nos Estados Unidos foi lançada uma versão censurada chamada "Africa Blood and Guts", que foi deliberadamente despojado da música original e a poderosa mensagem de 'Africa Addio' - como os sensores foram capazes de retratar a destruição, crueldade, selvajaria e genocídio realizado por africanos como uma “luta pela independência”. Os diretores Gualtiero Jacopetti e Franco E. Prosperi dissociaram-se desta (per)versão de Hollywood.

'Africa Addio' / 'Farewell Africa' (shot in 1964; released in 1966) is a documentary film about the decolonization of Africa, made by the Italian film directors Gualtiero Jacopetti and Franco E. Prosperi. It shows like no other documentary what blacks are capable of if they get the chance. It is a masterpiece with beautiful music, composed by the Italian composer Riz Ortolani. Probably 'Africa Addio' is the best and most exposing documentary ever made about what happened in several African countries directly after decolonization, but because of political correctness the masses never heard of it. In the USA a censored version called 'Africa Blood and Guts' was released, which was deliberately stripped from the original music and the powerful message of 'Africa Addio' - so the sensors were able to portray the destruction, cruelty, savagery and genocide performed by the Africans as a 'struggle for indepence'. The directors Gualtiero Jacopetti and Franco E. Prosperi dissociated themselves from this Hollywood (per)version of their film.

Sistema de créditos no ensino superior já tem bases legais para funcionar

Governo aprova novo regulamento do sector

O Governo aprovou, ontem, o decreto que cria o Sistema Nacional de Acumulação e Transferência de Créditos Académicos no ensino superior, que vai permitir o andamento deste sistema há muito anunciado. O sistema vai permitir que um estudante que, por exemplo, frequenta curso de Direito na Universidade Católica de Moçambique possa se transferir para dar continuidade dos seus estudos na Universidade Eduardo Mondlane, mantendo as notas do aproveitamento que obteve na primeira instituição. Par tal, basta que as duas universidades adiram ao sistema de créditos para compatibilizar os currículos.
Segundo Henrique Banze, porta-voz da sessão de ontem do Conselho de Ministros, o objectivo principal da introdução de sistema de crédito é de garantir uma maior mobilidade e flexibilidade no ensino superior e também garantir uma maior liberdade por parte dos estudantes de se movimentarem tanto dentro do curso como em várias instituições académicas.

Leia em: http://www.canalmoz.com/default.jsp?file=ver_artigo&nivel=1&id=6&idRec=8214

“OBJECTOS FEITOS DE CERA DERRETEM LOGO QUE APANHAM SOL”

Canal de Opinião: por Noé Nhantumbo

Mesmo que timidamente, os infalíveis de ontem já começaram a falar..

O tempo, historicamente, encarrega-se de ser o Sol que faz derreter as verdades que não são verdade. Tudo isto vem a propósito de declarações recentes de protagonistas do processo histórico nacional. Abertamente ainda se recusam a falar em termos abertos de erros e coisas que foram mal feitas. Muito menos querem admitir que alguns dos seus actos foram autênticos crimes.
Em forma de livro ou sob forma de entrevistas tem aparecido a público declarações mais ou menos revestidas de substância sobre factos e ocorrências nacionais. É tudo feito de um modo apertado e limitado àquilo que é permitido dizer ou perguntar. Não se fala abertamente de tudo e nem poderia ser de outro modo. Os próprios entrevistadores se vergam à estatura dos entrevistados e só se atrevem a percorrer caminhos tacitamente permitidos.
Mas a força da história tem empurrado os seus sujeitos a falar do que antes nem se podia colocar como pergunta. 

35 anos: Jovens ainda clamam por emprego

MOCAMBIQUE celebrou na semana passada 35 anos após conquistar a independência do jugo colonial português, numa altura em que uma das maiores preocupações do seu povo é a falta de emprego e habitação.

Maputo, Quarta-Feira, 30 de Junho de 2010:: Notícias

Estes problemas, de alguma forma acentuadamente relacionados, têm a sua maior expressão na juventude, grupo etário mais vulnerável e com menores oportunidades de conseguir emprego e, por consequência disso, com poucos recursos para possuir casa própria.

Apesar de o censo populacional de 2007 indicar que a maioria dos agregados familiares do país (92 por cento) vive em casa própria, a falta de habitação ainda persiste no país e tem a maior expressão na juventude.

Aliás, a maioria dos jovens do país continua a viver com os próprios pais, mesmo depois dos 25 anos de idade, devido à falta de meios para iniciar a vida fora da casa dos seus parentes. Além disso, é provável que os oito porcento de agregados familiares residentes em casas alugadas ou cedidas sejam maioritariamente chefiados por jovens.

Município de Maputo : condomínios

Escrito por AIM

O Conselho Municipal da cidade de Maputo reúne-se, no próximo sábado, com representantes das Comissões de Moradores, para tentar encontrar uma solução para o problema de funcionamento dos condomínios, descrito pelo Edil David Simango como muito grave.

 “Queremos revitalizar as comissões de moradores e alterar substancialmente o regulamento dos condomínios porque o actual é mais apelativo e não dá poderes às comissões para tomarem medidas administrativas”, disse o Presidente do Conselho Municipal de Maputo, durante a recente “Presidência Aberta” ao Distrito Municipal KaMpfumu, onde o parque habitacional é mais expressivo. Segundo o edil de Maputo, quando as pessoas se desentenderem num determinado prédio, o que fazem é escrever para o Secretário de Bairro, e, este, a única coisa que faz é apelar no sentido de haver uma colaboração e entendimento entre essas pessoas. 

Caçando uma jiboia na Catumbela-Angola

Impressionante!

Veja em:

http://www.macua.org/blog/Catching_a_ python_using_RIGH_FOOT.wmv

O ESTADO LEVA-NOS TUDO!

    Já plantei árvores, tenho filhos e escrevi livros. Posso pois, segundo um ditado popular, partir desta vida e passar a outra “dimensão”. Mas lamento já cá andar há 56 anos e não ver melhorar um rol de coisas extenso, que não pára de aumentar. E da melhoria das pequenas coisas se poderia partir para outras mais importantes. Foi desse modo que Nova Iorque se tornou, possivelmente, mais segura, hoje em dia, que Lisboa…

    Livros escrevi cinco, mas só deste último consegui auferir, até hoje, alguns direitos de autor. O mundo editorial não foge à pandemia geral (essa sim, real), de desonestidade em que vivemos. Já fui vítima de algumas coisas que se tornaram corriqueiras: deslizamento temporal das promessas de pagamento; falências, quiçá fraudulentas; desaparecimento do mercado por fraude; e até um “não tenho dinheiro para lhe pagar, pois ninguém me paga, olhe só lhe posso pagar em livros…”.

    Quando finalmente recebo uns assinaláveis 10% (!) pelo preço de venda de cada exemplar, sou informado que tenho que pagar 7,5% de IRS para os cofres da Fazenda Pública.

    Usando de um pouco da ousadia que me prégaram nos bancos da escola militar, que frequentei, resolvi interrogar-me porquê?

Noticias recentes sobre a actividade, presente e futura do AECCP/NAICE - Internacionalização

Há 4,5 anos, quando iniciámos o estudo que nos conduziu à criação do AECCP (www.aeccpcombustiveis.com) sabíamos que não seria fácil o caminho que iríamos percorrer! No entanto, com o apoio das cerca de 80 empresas fundadoras, fomos "crescendo" e hoje, com já cerca de 7.000 empresas, já nos "desafiam" para cedermos o nosso "know how", a outros países!
Vejam como, sem qualquer apoio do Governo da República que vai prometendo sem nunca cumprir, estamos a conseguir vencer a apatia que se instalou na economia portuguesa.
Com o apoio de várias entidades, privadas, autárquicas, associativas e do Governo Regional da Região da Madeira, continuamos de "pé", apesar das várias tentativas de derrube, "arquitectadas" por algumas das grandes empresas fornecedoras (de combustíveis, comunicações móveis e fixas, de seguros, serviços bancários e financeiros, etc.) que, pretendendo "liquidar, para continuarem a reinar" tudo fizeram para nos silenciar!
Divulguem para que sejamos mais. Depois vejam os resultados.

Eduardo José Pegado, José Mendes Oliveira, Sérgio Piçarra
www.aeccpcombustiveis.com

NOTA:

Este é uma iniciativa de nampulenses em Portugal que brevemente esperam estar em Angola, Moçambique e noutros países.

Fernando Gil

MACUA DE MOÇAMBIQUE

Suposto ladrão linchado na cidade de Chimoio

Um indivíduo, alegadamente “ladrão”, foi linchado na madrugada desta segunda-feira, no bairro Nhamaonha, arredores da cidade de Chimoio.

Segundo populares que testemunharam o acto, o jovem linchado foi surpreendido pela população, juntamente com seus comparsas, quando tentava assaltar uma residência. Os seus acompanhantes puseram-se em fuga. O capturado foi morto por espancamento.

Uma cidadã que diz ter presenciado o acto, disse que a quadrilha que integrava o jovem assassinado pela população, primeiro roubou na loja do mesmo cidadão e depois tentaram assaltar a sua residência. “Primeiro eles assaltaram a loja deste senhor e retiraram muitos produtos. Depois foram até à casa dele para tentarem assaltar a residência. Ele pediu socorro e os vizinhos saíram para socorrer”, contou a testemunha ocular cujo nome registamos mas não revelamos para protecção da fonte.

As autoridades policiais afectas na 2ª Esquadra da PRM, na Soalpo, registaram a ocorrência e estão neste momento a investigar o caso de forma a se encontrar os outros alegados larápios, disse a fonte policial que não revelou a identidade da vítima. (Michael César)

CANALMOZ – 29.06.2010

Aumentam casos de catanada no distrito de Guro

Consumo excessivo de álcool e de estupefacientes é apontado como uma das razões para o recrudescimento da criminalidade

Os actos de agressão entre moradores locais, com recurso a armas brancas (catanas, facas, chaves de fenda, etc.), estão a aumentar no distrito de Guro, província de Manica, segundo dados estatísticos referentes aos primeiros seis meses do presente ano.

Segundo o procurador-chefe do distrito de Guro, Manuel Machaze, a maioria dos praticantes deste tipo de crimes incorre neles depois de ter ingerido excessivamente bebidas alcoólicas, ou fumado cannabis sativa, vulgo suruma.

Entretanto, Machaze avança que desde a implantação da procuradoria distrital em Setembro do ano passado, o maior número de crimes notificado e passados a devida acusação para o tribunal local, estão ligados ao consumo de drogas.

“Estamos preocupados com casos ligados ao consumo de estupefacientes, vulgo suruma e álcool. Muitos dos casos de criminalidade têm-se registado apôs o consumo deste produto ”, disse a fonte, tendo acrescentado que ‘’o maior número de indivíduos detidos diz respeito a casos ligados a crimes sob influência de álcool e drogas, a nível deste distrito’’, frisou.

Machaze avança que está em curso um trabalho de sensibilização à comunidade local para não cultivarem produtos proibidos no nosso país. (José Jeco)

CANALMOZ – 29.06.2010

Portugal apoia sector de transportes e comunicações de Moçambique

O Governo português vai alastrar o seu apoio a Moçambique, na área dos Transportes e Comunicações, nomeadamente na formação e capacitação do pessoal do sector de transportes, no melhoramento de infra-estruturas aeroportuárias, portuárias e ferroviárias. Para garantir este apoio, o ministro de Transporte e Comunicações de Moçambique, Paulo Zucula, e o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações de Portugal, António Mendonça, assinaram, ontem, em Maputo, acordos de cooperação.

No sector ferroviário, Portugal vai apoiar na assistência técnica e garantir a produção nacional de vagões, de modo a reduzir a dependência do país nas importações. No transporte naval, Portugal diz já ter financiado o Governo em 124 milhões de euros e ontem, comprometeu-se a disponibilizar outra linha de crédito para desenvolver os transportes navais. Já no domínio de transportes rodoviários, Portugal pretende ajudar na redução da sinistralidade que ocorre nas estradas moçambicanas.

Má gestão paralisa embarcação «Machanga» na delegação da Beira

Enquanto isso, a Transmarítima S.A pensa abrir uma delegação na cidade de Tete com o batelão que fazia a travessia no rio Zambeze, entre Caia e Chimuára até à conclusão da Ponte

Uma das duas embarcações que operam na Beira está paralisada desde Setembro do ano passado, devido à falta de passageiros, algo relacionado com a alegada má gestão que afecta a Transmarítima S.A.

Trata-se da embarcação «Machanga», que consta de um lote de seis embarcações recentemente adquiridas pelo Ministério dos Transportes e Comunicações por 7,4 milhões de dólares, em Bangladesh. Na altura da sua paragem fazia a travessia Beira/Chiloane.

À semelhança do que ocorre aqui na cidade de Maputo com o taxi marítimo «Mulauzi», o «Machanga», segundo apurou o Canalmoz de fontes da Transmarítima S.A, foi tirado da circulação pelo facto de gastar combustível sem, em contrapartida, dar rendimento.

Mozal passa a comprar electricidade à Eskom em randes em vez de dólares

O director executivo da Eskom, empresa fornecedora de electricidade sul-africana, revelou que o contrato com a fábrica de alumínio, Mozal, havia sido alterado a fim de permitir que esta empresa passe a pagar pela electricidade que consome em randes e não em dólares americanos. Falando perante o comité parlamentar para as empresas públicas na Cidade do Cabo, o director executivo da Eskom, Brian Dames, disse que a medida visava assegurar que a Mozal “passasse a pagar pelo consumo de electricidade a um preço acima dos custos da Eskom”.

Ao ser paga em randes, a Eskom espera evitar variações na conversão do dólar. No ano fiscal de 2008/2009, a Eskom sofreu um prejuízo de 9,7 mil milhões de randes por ter acordado em fornecer energia à Mozal através da Motraco – empresa mista entre a Eskom, a EDM e a SEC, empresa swázi de fornecimento de energia – a uma tarifa situada abaixo dos custos de produção da Eskom.

O ministro da energia da África do Sul, Dipuo Peters, reconheceu que a Eskom cobrava 12,3 cêntimos do rande por kilowat, o que era menos de metade do custo de produção de electricidade – cerca de 24 cêntimos. (Redacção /  Business Report)

CANALMOZ – 29.06.2010

Deputados da Frelimo detêm fama de acumular cargos no parlamento e nas empresas públicas

A nível internacional

 – diz Maria Angelina Enoque em “Grande Entrevista”ao Canal de Moçambique

A acumulação de cargos de deputados e de chefia nas empresas públicas, geridas pelo Estado, é marca dos deputados da Frelimo. Margarida Talapa, na mCel, Mateus Katupha, na PETROMOC, Virgília Matabele, na INATUR, e Manuel Tomé, na HCB, são alguns dos deputados que acumulam cargos de chefia nas empresas públicas, só para citar alguns exemplos. Esta situação, cujos próprios deputados acumuladores dizem ser “legal”, deixa a oposição e algum sector da opinião pública perplexos. Em “Grande Entrevista” ao semanário Canal de Moçambique, a chefe da bancada da Renamo, Maria Angelina Enoque, diz que o parlamento moçambicano é conhecido noutros países por ser composto por deputados do partido Frelimo que ao mesmo tempo ocupam cargos de chefia no Governo.

Maria Angelina Enoque diz que o que o partido Frelimo quer fazer acreditar ao povo moçambicano é que pode acontecer num mesmo jogo o árbitro ser o próprio jogador. “Como é que alguém pode fiscalizar as suas próprias actividades, sabendo este que lhe trazem ganhos adicionais na renda final”. Segundo a chefe da bancada da Renamo, a justificação de que a lei permite é para apadrinhar a ilegalidade, porque bom número de deputados da Frelimo ou é Presidente de Conselho de Administração (PCA) ou tem outro cargo de chefia a nível do Estado.

ABC PORTUGUESE CANADIAN NEWSPAPER-28-06-2010 - PRIMEIRA EDIÇÃO

Novo semanário em português no Canadá dirigido pelo nosso amigo e jornalista Fernando Cruz Gomes que viveu e desenvolveu a sua actividade em Angola durante muitos anos.

As maiores venturas para esta nova "aventura" de Cruz Gomes.

Conheça em:

http://www.pcnewsnetwork.com/abc-news-primeira-ediccedilatildeo.html

Biodiesel será realidade em Agosto

No Niassa

Por Suizane Rafael

A província do Niassa entrará na família das produtoras de Biodiesel a partir do próximo mês de Agosto, quando os primeiros litros deste combustível saírem da fábrica.

Para o efeito, a empresa Luambala Jatrofa Lda, firma que está a frente deste trabalho já deu paços significativos na concretização do projecto.

A operar no distrito de Majune, a Luambala Jatrofa, iniciou as suas actividades em 2008 e tem uma autorização inicial de 1000 hectares divididos em metade para a produção de alimentos.

A frente desta iniciativa estão as empresas Chikweti Forests of Niassa e a Silvestria Utveckling Aktiebolag da Súecia.

O chefe dos Recursos Humanos na Chikweti Forests of Niassa, Domingos Meque garantiu que as máquinas para a fábrica já se encontram no Niassa e em fase de montagem.

Nampula isenta pintura de edifícios

OS edifícios da cidade de Nampula poderão melhorar de visual, mercê de uma decisão do Conselho Municipal local de isentar o pagamento das taxas para a execução daquele tipo de obras.

Maputo, Terça-Feira, 29 de Junho de 2010:: Notícias

Uma nota assinada pelo respectivo presidente, Castro Namuaca, refere que esta isenção de pagamento das taxas para a realização de pinturas exteriores dos edifícios urbanos, que entrou em vigor em princípios de Junho, tem a duração de um mês, só que, segundo constatámos, são pouco os munícipes que estão a usufruir desta abertura da edilidade. Trata-se da segunda vez que o Conselho Municipal de Nampula procura mobilizar os citadinos que vivem na zona de cimento e arredores para a necessidade de mudança de visual da parte exterior das habitações.

MDM “ataca” províncias

O MOVIMENTO Democrático de Moçambique (MDM) aposta na formação dos seus membros e simpatizantes em matérias administrativas. Com efeito, uma delegação do MDM encabeçada pelo respectivo secretário-geral, Ismael Mussa, inicia hoje uma digressão pelas províncias tendo em vista tal formação.

Maputo, Terça-Feira, 29 de Junho de 2010:: Notícias

A delegação integra ainda o chefe da bancada parlamentar do partido, Lutero Simango, o chefe do departamento da mobilização, Geraldo Carvalho, e o chefe do departamento de estudos e projectos, João Colaço.

Ismael Mussa, que nos deu esta informação, disse que numa primeira fase a comitiva vai trabalhar nas províncias de Gaza, Inhambane, Manica, Sofala, Tete, Zambézia e Nampula.

Um olhar sobre a actualidade nacional e internacional

ACENTOS NOS ASSUNTOS Por :Eleutério Fenita

Ainda a Independência: Entre Erros e Coerência

Têm sido, nos últimos dias, salutarmente auto-críticos e supreendentemente cáusticos até, antigos governantes nossos na avaliação que fazem sobre o “os excessos” dos tempos da Revolução.

Pouco antes e nos anos imediatos que se seguiram à Independência. As coisas más que, reconhecidamente, aconteceram no meio de muita coisa boa. Sim, os “excessos”. Sobre os quais há uma responsabilidade colectiva, é verdade, mas que nem por isso devem ser guisados na espécie de amnésia colectiva, que parece ser a nossa maneira de fazer terapia. Em nome da estabilidade que pode ser instável, quando estas coisas não são encaradas de frente.

Dos “reaccionários” condenados a execuções sumárias - a que nem sequer foram sujeitos, sequer, portugueses feitos prisioneiros durante a guerra pela Independência Nacional – às nacionalizações, os “excessos” começam, finalmente, a ser atacados de frente. De peito aberto. Honestamente. Pelo menos é o que parece. Basta ter seguido declarações recentes de algumas das mais destacadas figuras no país, incluindo as chamadas “reservas morais” do partido no poder, a Frelimo, concedidas, por exemplo, à estação de televisão privada STV e ao diário independente O País.

Todos os americanos já podem comprar uma arma de fogo

O Supremo Tribunal dos Estados Unidos decidiu, esta segunda-feira, que todos os cidadãos americanos têm direito a porte e uso de armas de fogo.

A lei passa assim a ser aplicável a toda a nação, impedindo qualquer Estado ou cidade americana de restringir o uso de armas pelos seus cidadãos.

A decisão passou numa votação apertada (cinco votos a favor contra quatro), que concluiu que a suspensão do direito ao uso de armas no Estado do Chicago, ocorrida no passado, era inconstitucional.

Auto-defesa

Foram os juízes mais liberais que votaram contra a lei que agora passa a vigorar nos Estados Unidos.

De acordo com a Constituição, o direito à posse de armas serve para os cidadãos americanos se auto-defenderem em caso de ataque.

Correspondentes da BBC garantem que esta lei será vista por muitos como um revez nos esforços para tentar reduzir o papel das armas de fogo na vida diária dos americanos.

BBC – 28.06.2010

Abatidos 80 crocodilos para «proteger» a população

Oitenta crocodilos foram abatidos este ano em Moçambique, no âmbito de uma medida aprovada pelo Governo para “proteger” as comunidades, anunciou hoje o chefe dos Serviços Provinciais de Florestas e Fauna Bravia de Cabo Delgado, Darlindo Pechisso.
A medida faz parte de uma estratégia adoptada pelo Governo moçambicano que, em Abril decretou o abate de 180 crocodilos adultos para reduzir os ataques às comunidades mais vulneráveis, número “calculado com base em procedimentos técnicos”, explicou na altura o porta-voz do Conselho de Ministros, Alberto Nkutumula. 
De acordo com a Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Silvestres Ameaçadas de Extinção (CITES), da qual Moçambique é signatário, o país pode abater 1800 crocodilos por ano.

Em restauração terras húmidas de Marromeu

O FLUXO ecológico das águas do vale do Zambeze nas terras húmidas, concretamente no rio Salone, em Marromeu, nordeste da província de Sofala, encontra-se presentemente em reestauração, tendo em vista a preservação da natureza e a conservação do meio ambiente.

Maputo, Segunda-Feira, 28 de Junho de 2010:: Notícias

Assim, está a ser aplicado um valor monetário de um milhão de dólares norte-americanos, num programa que consiste no desenvolvimento de diversas actividades destacando-se o uso sustentável dos recursos naturais por parte das comunidades e a criação dos comités de gestão. O projecto é coordenado pelo Fundo Mundial da Natureza (WWF).

O director nacional da WWF, Florêncio Marerua, disse que a iniciativa visa garantir a preservação da natureza e consequente conservação da biodiversidade. A actividade conta com apoios da Ara-Zambeze, Hidroeléctrica de Cahora Bassa, Gabinete de Projectos do Zambeze (GPZ), para além do Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental (MICOA), o Governo da Holanda e a agência dinamarquesa DANIDA.

Moçambique e Portugal analisam cooperação

OS Governos de Moçambique e de Portugal irão analisar, entre hoje e amanhã, vários assuntos de interesse comum nas suas relações bilaterais, com particular realce para as áreas dos transportes e comunicações e das obras públicas.

Maputo, Segunda-Feira, 28 de Junho de 2010:: Notícias

Para o efeito, uma delegação lusitana encabeçada pelo respectivo Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, António Mendonça, encontra-se em Moçambique para contactos com os ministros Paulo Zucula, dos Transportes e Comunicações, e Cadmiel Mutemba, das Obras Públicas e Habitação.

Verdades trazidas a lume

CONFIDÊNCIAS MATINAIS

Humberto Mandlate

As entrevistas concedidas aos órgãos de comunicação social por várias figuras do partido no poder por ocasião dos festejos do 35º aniversário da independência nacional trouxeram a lume algumas verdades até então escondidas, ou pelo menos distorcidas.

Quase todos os entrevistados, desde o actual Presidente da República até ao seu antecessor, Joaquim Chissano, cada um à sua maneira contaram episódios da luta que culminou com a conquista da Independência, a 25 de Junho de 1975.

Falaram dos momentos difíceis que Moçambique enfrentou nos anos subsequentes, das não raro contestadas mas “necessárias” medidas que foi necessário tomar.

Apontaram, não sem uma certa dose de eufemismo, os erros que se cometeram, levando o país à beira de um colapso económico.

Convergiram no atraso que a “guerra de desestabilização” provocou, sem no entanto citar as verdadeiras razões que fizeram abortar os sucessivos Planos que foram concebidos poucos anos depois da proclamação da independência, para a erradicação da pobreza em 10 anos! Exemplo mais gritante é o do Plano Prospectivo Indicativo (PPI). Houve quem apresentasse números arrepiantes referentes ao declínio económico que Moçambique foi registando quando se tornou independente.

Importa, todavia, recordar algumas das declarações que Joaquim Chissano proferiu numa entrevista a um canal televisivo privado da praça, sobre o ainda pouco esclarecido fuzilamento, num campo de reeducação, de Urias Simango e outros “rebeldes”.

Disse ter-se tratado de uma imposição da guerra, não a da Renamo, pois segundo ele esta nem sequer existia, mas da que era movida pelos então regimes do apartheid e da Rodésia do Sul.

Segundo Chissano, “Simango e outros” não foram fuzilados apenas por rebeldia no seio da própria Frelimo, mas também porque “tinham contactos com os colonos, com o apartheid e com o regime de Ian Smith”. Afirmou que como nessa altura se intensificava a invasão das tropas inimigas ao território nacional, com os campos de reeducação a serem alvos preferidos para captura de potenciais “dissidentes”, havia o receio de “Simango e outros” serem raptados. Mas apesar de garantir que não estava bem dentro do processo que culminou com o fuzilamento, Joaquim Chissano sublinha que o que aconteceu foi ditado pela efervescência ou ebulição da guerra! «Guerra é guerra», disse.

Quanto aos campos de reeducação, o antecessor de Guebuza referiu que era imperioso enviar os que eram improdutivos para zonas onde pudessem produzir, e que isso «não tinha nada a ver com a necessidade de povoar Niassa», como se chegou a propalar. Nega que os régulos tenham sido deliberadamente banidos, atribuindo a sua hibernação após o 25 de Junho de 1975 ao facto de terem sido preteridos pelo povo, a favor dos grupos dinamizadores.

Ainda de acordo com o sucessor de Samora Machel, «nunca ordenámos o encerramento das igrejas». Para Chissano, as igrejas encerraram as suas portas “naturalmente”, ao verem-se manietadas quando as escolas inseridas nas missões passaram para o controlo do Estado!

MATINAL – 28.06.2010

NOTA:

Caro Chissano (desculpa-me este tratamento de colega de liceu e Mocidade Portuguesa que, pela primeira vez se te dirige em público):

Então “ havia o receio de Simango e outros serem raptados”. Concordo: depois de fuzilados, já não serão “raptados”.

Sérgio Vieira tem-se esquecido desta justificação. Porquê?

Cada vez me convenço mais que a “história” oficial da FRELIMO está mal combinada entre os seus pares. A imaginação prega-nos partidas…

Fernando Gil

MACUA DE MOÇAMBIQUE

Rebelo, o rebelde

Nhandayeyo de: Rui Guerra

Mas se Rebelo não está satisfeito com o seu partido porquê não o abandona? Julgamos que com ele fora o país ganhava e a democracia seria revitalizada. Pois a sua postura iria, com certeza, despertar a oposição da letargia em que se encontra e a sociedade civil da apatia. As suas tiradas são dignas da oposição

Jorge Rebelo, veterano da luta armada de libertação nacional e membro sénior do partido FRELIMO, veio a público há dias fazer declarações contundentes sobre a sua organização e o papel reservado à juventude no desenvolvimento do país.

Nos últimos tempos, os seus comentários sobre o estágio actual do país e do partido não estão em consonância com o discurso oficial da sua agremiação política. Rebelo tem pautado por posicionamentos que facilmente se poderiam atribuir a alguém da oposição, dada a sua acutilância. Na sua última aparição criticou a postura de alguns dos seus camaradas que apelidou de lambe-botas, o que na sua óptica vai contra a sua postura e da FRELIMO à qual se filiou. Pelo que se pode entender a FRELIMO de hoje difere daquela da geração do 25 de Setembro. Pois, de acordo com ele, aquela FRELIMO  caracterizava-se pelo debate de ideias e na promoção com base nas capacidades e qualidades.

Um rádio para devolver ... desde 1968

Jaime Froufe Andrade escreveu:

Caro Amigo! Venho convidar-te a ver uma história de guerra vivida por mim há mais de 40 anos, em Moçambique e que ainda está à espera de conhecer um epílogo. Se gostares, conforme espero, nesse caso peço-te por favor que divulgues o episódio pelos teus contactos. A razão deste meu pedido facilmente a descortinarás durante o visionamento do vídeo que anexo. Um abraço Jaime Froufe Andrade

 

Alguém pode explicar?

As rádios moçambicanas transmitidas pela net, através do portal SAPO MOÇAMBIQUE deixaram de transmitir a sua emissão normal. Igualmente o JORNAL NOTÍCIAS de Maputo deixou de aparecer. Problema SAPO MOÇAMBIQUE? Sem explicações?

Inglaterra aumenta restrições à entrada de imigrantes

De julho de 2010 a abril de 2011, as autoridades migratórias inglesas permitirão a entrada no país de apenas 24 mil imigrantes de fora da União Europeia.

A Inglaterra vai limitar a entrada de imigrantes a partir do próximo mês. A decisão, uma tentativa de proteger empregos domésticos, suscita críticas nos meios empresariais ingleses, informa a BBC.
De julho de 2010 a abril de 2011, as autoridades migratórias inglesas permitirão a entrada no país de apenas 24 mil imigrantes de fora da União Europeia. A partir de abril do ano que vem, os planos do governo incluem a aprovação de uma legislação ainda mais restritiva de expedição de vistos de permanência.
Em 2008, 163 mil imigrantes entraram na Inglaterra. Mas o objetivo da coalizão conservadora-liberal-democrata, que governa o país, é de que este número caia para algo em torno de 50 mil, retornando aos níveis de imigração registrados em meados dos anos 1990. A maioria dos imigrantes que entram na Inglaterra vem de países membros da União Europeia. São imigrantes que, pelas leis comuns do bloco, não podem ser barrados nas fronteiras inglesas.

TAL COMO OS HOMENS, OS ÓRGAOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL NÃO SE MEDEM AOS PALMOS, SOBRETUDO AGORA, EM QUE AS TECNOLOGIAS REGISTAM UM CONTÍNUO DESENVOLVIMENTO!

KHOMALA Por: Vasco Fenita

O Wamphula Fax é merecedor do meu reconhecimento pela relevante acção que tem prestado no domínio da informação, particularmente ao nível da província de Nampula. (Testemunho do Presidente da Republica de Mo;ambique,Armando Guebuza, confiado ao signatário, em Novembro de 2006, em Londres).

Empreendimento de cariz independente e, portanto, extremamente arrojado (acoimado de utópico por algumas vozes) de um pequeno grupo de jornalistas destemidos, Wamphula Fax acabou por se converter numa aposta bem sucedida, facto que, aliás, se confirma , de forma inequívoca, pelos sete anos de ininterrupta existência que perfaz no próximo dia 10 de Outubro. Sempre com os pés bem firmes no chão da sua realidade estrutura. De periodicidade semanal no início, foi progredindo paulatinamente até chegar a diário, desde o começo deste ano. Sem obsessões incoerentes. Também, soube resistir estoicamente a algumas tentativas de desestabilização ou destruição orquestradas, em determinados trechos do seu percurso, declarada e subterfugiamente por detractores da sua linha editorial, apegada, com irredutível fidelidade, aos ditames do advento da democracia. Sem embustes ou contemplações.  Presentemente, a sua edição está confinada à circulação via email, fax e domiciliária. Pois que a edição mensal e de formato tablóide teve de ser suspensa por razões organizacionais.

Mensagem do Presidente do MDM por ocasião dos Trinta e Cinco Anos da Independência Nacional

Compatriotas,
P e r m i t a m - m e tomar esta oportunidade para em nome do Movimento Democrático de Moçambique, endereçar uma mensagem amiga nesta data especial, a todas Moçambicanas e Moçambicanos por ocasião da celebração dos trinta e cinco anos da Independência Nacional, uma Independência Nacional de moçambicanos para moçambicanos.
Celebramos trinta e cinco anos duma nação, aglutinadora de uma moçambicanidade, que se vai construindo todos os dias, com os milhões e milhões de braços em torno dos objectivos comuns dentro da nossa diversidade sociocultural, que sirva mais os moçambicanos e moçambicanas, na defesa dos seus direitos cívicos, económicos e políticos.
A nossa manifestação neste acto é o sinal de reconhecimento de país uno, do Rovuma ao Maputo, razão pela qual milhares de moçambicanos unidos em torno da Pátria, pelos objectivos comuns, a Independência de Moçambique, se dirigiram, organizados de várias formas rumo à Luta de Libertação Nacional, com conceitos claros da liberdade, da igualdade, da tolerância, convivência politica, religiosa e cultural.

A festa da independência foi na última sexta-feira em todo o país: 35 anos de avanços e recuos

O país comemorou na última sexta-feira, a passagem dos 35 anos da independência nacional. Numa cerimónia colorida e bastante concorrida, vários convidados entre Chefes de Estado e de governo, antigos estadistas africanos e corpo diplomático acreditado no país, estiveram presentes na festa que se prolongou até quase madrugada de sábado com o espectáculo que decorreu na Praça da Independência, local que acolheu as cerimónias centrais.
Num programa intercalado por várias actividades, o Presidente da República, Armando Guebuza, foi o último a intervir, através da leitura do discurso oficial das celebrações da data.  
Falando na ocasião, o Presidente da República começou por trazer o conceito da independência proclamado a 25 de Junho de 1975, pelo então presidente Samora Moisés Machel. Depois fez uma retrospectiva do longo período que se seguiu até ao momento actual.

Construção da barragem de Mpanda Nkua em Moçambique está dependente da África do Sul

A construção da baragem de Mpanda Nkua está dependente da garantia de que a energia será adquirida pela sul-africana Eskom, afirmou o presidente da Hidroeléctrica de Mpanda Nkua (HMN).

Egídeo Leite, presidente da HMN, a empresa constituída para gerir o futuro aproveitamento hidroeléctrico, disse que para se tornar viável a barragem tem de fazer parte dos planos de obtenção de energia da Eskom.
 Leite precisou que Mpanda Nkua "é um dos projectos que concorrem à inclusão na lista IRP2, que é o plano energético da África do Sul para os próximos cinco anos" e acrescentou que a selecção será anunciada em Junho próximo.
Só então, prosseguiu Egídeo Leite, é que é possível assinar um contrato de fornecimento da energia de Mpanda Nkua com a Eskom e só na posse desse contrato é que os bancos aceitam financiar a construção da barragem.

Mais um grupo encontrado em camião proveniente de Moçambique

Tráfico de Crianças

Em mais um caso de tráfico de crianças, a polícia aduaneira do posto fronteiriço de Komatipoort, na África do Sul, descobriu um grupo de 20 crianças no interior de um camião de transporte de mercadorias proveniente de Moçambique. O camião havia acabado de atravessar o posto fronteiriço vizinho de Ressano Garcia.

O Canalmoz conseguiu apurar que as crianças, com a idade compreendida entre os 9 e os 16 anos, encontravam-se dentro de caixas de cartão, envoltas em mantas.

Seis das crianças eram de nacionalidade moçambicana, sendo as restantes tailandesas e de outras nacionalidades.

As crianças foram posteriormente enviadas para um local seguro sob os cuidados dos serviços de assistência social da África do Sul.

CANALMOZ – 28.06.2010

Tráfico de toda a espécie rouba o potencial económico do território

África

– afirma o General americano William Ward, responsável máximo pelo Comando de África (Africom) dos Estados Unidos que esclareceu também que “a sede deste organismo continuará em Estugarda”, na Alemanha

 

“O pensamento de que um estado é receptivo e acomoda o tráfico de droga é perturbador para todos” e “quando existe esse tipo de actividade isso destrói as instituições, a capacidade de um governo de operar, de governar, de forma eficaz.” - General William Ward

 

“Se as coisas continuarem a evoluir, se houver um comprometimento das autoridades locais para encararem as situações e as reverterem, haverá parceiros para os ajudar no combate as ameaças” - General William Ward

 

O tráfico de toda a espécie rouba o potencial económico de África, afirmou o comandante do Africom, elogiando como exemplo a seguir o centro de combate ao narcotráfico e para a segurança marítima de Cabo Verde. Num encontro restrito com jornalistas, em Lisboa, na última quarta-feira, citado pela LUSA, o General William Ward, responsável máximo pelo Comando de África dos Estados Unidos, disse que este organismo actua sempre “como parceiro” e faz parte de um “esforço colectivo” quando as autoridades de um país estão determinadas a resolver um problema e estão a dar passos nesse sentido.

Millennium-bim também vai deixar o Shopping do MBS

O Canalmoz obteve, durante o longo fim-de-semana, a confirmação de que o Millennium-bim vai encerrar a sua agência no Maputo Shopping, pertencente ao Grupo MBS de que faz parte Mohamed Bachir Sulemane e empresas de seus familiares directos arroladas pelo Departamento de Tesouro americano e declaradas pelo presidente dos EUA, Barack Obama, como envolvidos no mundo da “droga” e “lavagem de dinheiro”.

A informação ainda não é oficial mas o anúncio público está iminente, assegurou ao Canalmoz uma fonte que nos pediu rigoroso sigilo. Disse-nos inclusivamente que poderá ocorrer no fim do corrente mês.

No Shopping do MBC funcionavam três agências dos maiores bancos estabelecidos ou sediados em Moçambique. O Barclays e o BCI já encerraram as suas actividades naquele edifício e o Millennium-bim está agora confirmado que vai fazer o mesmo.

As POS nas lojas estabelecidas no centro comercial do MBS deixaram de funcionar há cerca de dez dias.

Apesar do Barclays e do BCI já terem encerrado as suas agências no MBS ainda nenhum deles anunciou que deixou de ter operações com os visados pelas restrições instituídas pelo governo dos Estados Unidos para quem tem simultaneamente negócios com cidadãos e instituições americanas.

Guebuza diz que falar do perfil do seu sucessor pode criar “instabilidade”

Frelimo teme sucessão na Presidência da República

Armando Guebuza, voltou a abordar a sua sucessão na Presidência da República e mais uma vez vincou que, para ele, este será o último mandato na Ponta Vermelha. Guebuza, que é simultaneamente presidente do seu partido, Frelimo, vincou que não deseja e não vai candidatar-se para o terceiro mandato, quando em 2014 terminar este que é o seu segundo e último mandato como chefe do Estado nos termos da Constituição vigente.

Entretanto, na entrevista que o estadista moçambicano concedeu ao canal da televisão pública, TVM, no âmbito da celebração dos 35 anos da Independência Nacional, recusou-se a dar pormenores sobre quem será o candidato do partido Frelimo nas eleições presidenciais de 2014.

O jornalista e director de informação da TVM, Simião Panguana, que conduziu a entrevista, questionou ao chefe do Estado de que “geração” sairia o seu sucessor; se veria dos “antigos combatentes”, da “geração 8 de Março” ou da “geração da viragem”, termos ultimamente muito explorados pelo partido Frelimo. Guebuza respondeu que “não gostaria de comentar sobre isso”, e perante a insistência do jornalista, o presidente da República argumentou: “reconheço a importância da informação”, mas “prefiro manter a estabilidade, do que dar este tipo de informação”.

NA GORONGOSA

M. Margarida Pereira-Müller

Após 40 anos, voltei à Beira. O aeroporto da Beira continua pequeno, tal como era em 1971. O nosso primeiro destino era a Gorongosa.

Como estaria agora essa maravilhosa reserva que eu visitara quando tinha apenas 12 anos?

No caminho, passámos vilas, aldeias e quintais de palhotas. Do meio dalgumas palhotas saía o fumo das comidas a serem preparadas. À beira da estrada, grande actividade comercial: em bancas de adobo ou simplesmente no chão, vende-se fruta, legumes, madeira, capulanas, vassouras, tigelas, enfim, tudo o que é necessário. Cruzavam-se connosco ao longo das estradas homens, mulheres, crianças transportando tudo à cabeça ou nas suas bicicletas: jerricãs amarelos de água, feixes de lenha, sacos de carvão, galinhas ou cabras vivas, fruta, cadeiras, etc.

Mesmo ao cair da noite, à hora do encerramento, chegámos aos portões de entrada da Reserva da Gorongosa. O Sr. Bonde Escova, funcionário ainda do tempo dos portugueses, recebeu-nos com toda a correcção e cortesia.

LOURENÇO MARQUES NA ÁFRICA AUSTRAL, por Eduardo de Noronha(1936)

Resumo histórico, corografia e orografia da colónia

Vamos traçar de uma forma lacónica e sucinta os factos mais importantes que se deram desde a descoberta da baía até à época em que a colonia se começou a evidenciar nas complexas fórmulas da sua expansão. No decorrer deste caderno apontar-se-ão alguns acontecimentos inéditos que escaparam, por falta de documentos, à vasta erudição do sr. visconde de Paiva Manso quando, em 1875, excreveu o seu magnífico livro, contestando as pretensões do governo inglês à parte sul da baía.

Covém notar que António de Campos, capitão de um dos navios da esquadra de Vasco da Gama, na segunda viagem à Índia, viu-se obrigado a separar-se do grosso dela, no Cabo das Correntes. O vento ou outros motivos obrigaram-no a entrar, prestes a naufragar, numa enseada vastíssima. Nela desenbocavam três rios. Assaltou os marítimos a momentânea persuasão que o do centro provinha de uma grande e longínqua lagoa do sertão. Baptizou-a com a denominação de Lagôa ou de Alagôa.

Era a baía que mais tarde se apelidou de Lourenço Marques.

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Leia em http://www.malhanga.com/flipbook/lourenco.marques/

(Grato ao Magno Antunes)

As duas melhores "partidas" deste Mundial de Futebol de 2010

E lá se foram a França e a Itália...    

UMA HISTÓRIA REAL

Chamava-se Fleming e era um lavrador escocês pobre.
 Um dia, enquanto trabalhava para ganhar o pão para a sua família, ouviu um pedido de socorro proveniente dum pântano das redondezas.
Largou tudo o que estava a fazer e correu ao pântano. Lá, deparou-se com um rapazito enterrado até à  cintura, gritando por socorro e tentando desesperadamente e em vão, libertar-se do lamaçal onde caíra.

O Snr. Fleming retirou o rapazito do pântano, salvando-o assim duma morte atroz.
No dia seguinte, chegou uma elegante carruagem à sua humilde casa, donde saiu um nobre elegantemente vestido, que se lhe dirigiu apresentando-se como o pai do rapazinho que salvara duma morte certa.

“Quero recompensá-lo", disse o nobre. “O senhor salvou a vida do meu filho".
 “Não, não posso aceitar dinheiro pelo que fiz”, respondeu o lavrador escocês.

Nesse momento, o filho do lavrador assomou à porta  da casa.

As 1000 melhores canções dos últimos 30 anos

Para o seu fim de semana.

Ouça aqui:

http://www.welkestijl.nl/

Eduardo da Costa (1865-1907), por Belo de Almeida

INTRÓITO

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"Da galeria das grandes figuras portuguesas já desaparecidas e a quem só de longe em longe - e incidentalmente -  se referem os seus companheiros de trabalho ou irmãos de armas e um ou outro contemporâneo erudito ao abordarem, em conferências ou artigos de imprensa, episódios da nossa ocupação ultramarina recente ou problemas de administração colonial moderna, uma figura avulta por suas invulgares qualidades de saber e valor, patriotismo e inteligência - EDUARDO DA COSTA.

Cedo o levou a morte implacável na pujança da sua actividade realizadora, tão sobejamente revelada nos relevantíssimos serviços prestados à Nação."

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Em Moçambique e Angola consolidou a presença portuguesa. Conheça melhor a "campanha dos namarrais", no norte de Moçambique e de como essa realidade que é hoje Moçambique, se foi consolidando e formatando.

Leia em http://www.fd.unl.pt/Anexos/Investigacao/1746.pdf

Indjai é o novo CEMFA da Guiné-Bissau

O General António Indjai foi, esta sexta-feira, nomeado como novo Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da Guiné-Bissau.

A nomeação foi feita pelo Presidente Malam Bacai Sanhá, horas depois da embaixada norte-americana no Senegal ter emitido uma forte declaração sobre a Guiné-Bissau.

Os EUA avisaram os guineenses que não se envolverão nos esforços internacionais para a reforma das forças armadas guineenses a menos que estas afastem alegados 'barões da droga'.

Em Abril, os EUA indicaram os nomes de dois altos oficiais guineenses tidos como narco-traficantes, dias depois de um motim ter afastado do cargo o Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, José Zamora Induta.

O motim foi liderado por António Indjai, até então adjunto de Zamora Induta.

Na altura, Indjai mandou prender Induta e o Primeiro-Ministro, Carlos Gomes Júnior.

Apesar mesmo de ter proferido ameaças de morte contra o chefe do governo, mais tarde Indjai minimizou o incidente.

Estátua de Stalin é desmontada em segredo em sua cidade natal na Geórgia

Estátua de Stalin é retirada da praça central de Gori, na Geórgia, sua cidade natal: remoção secreta durante a noite.

Uma enorme estátua de bronze de Joseph Stalin em sua cidade natal de Gori, na Geórgia, foi desmontada em segredo durante a noite, informou o governo nesta sexta-feira.

Todo o sigilo em torno da operação se deve ao fato de que o ex-ditador ainda é muito popular neste Estado do Cáucaso.

A estátua de seis metros se encontra a na praça central de Gori desde o começo da década de 1950 e, nos últimos anos, foi tema de controvérsia, quando o governo do presidente pró-ocidental Mikhail Sakhashvili sugeriu que fosse retirada.

Muitos habitantes de Gori defendem apaixonadamente a memória de Stalin e se declararam totalmente contra a ideia.

AFP - 25.06.2010

NOTA:

Ainda há pouco tempo impensável!

Fernando Gil

MACUA DE MOÇAMBIQUE