Por Suizane Rafael
A província do Niassa entrará na família das produtoras de Biodiesel a partir do próximo mês de Agosto, quando os primeiros litros deste combustível saírem da fábrica.
Para o efeito, a empresa Luambala Jatrofa Lda, firma que está a frente deste trabalho já deu paços significativos na concretização do projecto.
A operar no distrito de Majune, a Luambala Jatrofa, iniciou as suas actividades em 2008 e tem uma autorização inicial de
A frente desta iniciativa estão as empresas Chikweti Forests of Niassa e a Silvestria Utveckling Aktiebolag da Súecia.
O chefe dos Recursos Humanos na Chikweti Forests of Niassa, Domingos Meque garantiu que as máquinas para a fábrica já se encontram no Niassa e em fase de montagem.
“Já temos as máquinas prontas, os processadores, falta montar a refinaria, temos colheita de jatrofa no armazém pronta para alimentar a fábrica. O passo seguinte é a montagem da comprensa e o grupo gerador de energia eléctrica, o
especialista ausentou-se e pensamos que até Agosto próximo teremos a fabrica a funcionar,” disse Meque.
Numa primeira fase a produção da Luambala Jatrofa será para alimentar a empresa Chikweti Forests of Niassa que trabalha no ramo florestal nesta província.
Se a produção justificar, o mercado da cidade de Lichinga será o próximo alvo da produção de Biodiesel de Majune.
A Luambala Jatrofa emprega neste momento 70 trabalhadores locais e algum pessoal externo em número reduzido.
“Está em processo de aquisição uma debulhadora e uma colhedora da jatrofa para permitir um rápido processamento.”
Produção de alimentos
Para a campanha agrícola 2009-
Domingos Meque indicou que se fez a primeira colheita de
Igualmente foi lançada a segunda época com culturas de milho e soja cuja colheita está para próxima.
“Temos também a componente de produção de alimentos, e já fizemos a primeira colheita de milho da presente campanha, está em curso a segunda época com milho e soja,” indicou.
Num outro desenvolvimento, a nossa fonte deu a conhecer que indivíduos desconhecidos sabotaram parte do sistema de irrigação em Majune.
Os prejuízos derivados da reparação da avaria são estimados em 20 mil dólares americanos, uma vez que o equipamento é importado da África do Sul.
FAÍSCA – 23.06.2010