Segundo Issa Bakary, que falava numa conferência de imprensa, Ken Talbot, um dos homens mais ricos da Austrália contava-se entre a dezena de passageiros a bordo da aeronave. Ele tinha viajado para participar no Conselho de Administração da Cam Iron, a empresa que explora o jazigo de ferro de Mbalam, nos Camarões.
O avião Casa C212, da companhia congolesa Aero-Services, partiu sábado de Yaoundé com destino ao Congo para um voo que devia durar cerca de uma hora.
O ministro da Comunicação declarou que não deverá haver nenhum sobrevivente e que as buscas continuam para encontrar outros ocupantes da aeronave.
Entretanto, um avião das linhas domésticas da RDCongo abortou “in extremis” uma descolagem que ia efectuar, na segunda-feira, na sequência do rebentamento de um dos pneus, quando já se encontrava na pista de partida e em pleno movimento, no aeroporto de Kinshasa.
Um jornalista da AFP informou que da difícil e perigosa manobra que o aparelho foi forçado a efectuar, não se registou felizmente nenhuma vítima entre os 101 passageiros que viajavam a bordo. O avião, do tipo MD-80 (McDonnel Douglas), da companhia congolesa Hewa Bora Airways, fez uma meia volta pouco depois do inicio da descolagem, quando o piloto se apercebeu já na operação de voo, do rebentamento de um dos pneus do aparelho, que pretendia fazer a ligação entre Kinshasa e Goma.
Segundo a AFP, o piloto dominou o avião fora da pista, num terreno coberto de capim, após despejar todo o combustível do reservatório do aparelho para evitar uma explosão.