Ocorrido ao fim da tarde de sexta-feira em Maputo
– afirma a porta-voz do Comando da PRM da cidade de Maputo, Sílvia Mahumane
A porta-voz do Comando da PRM da cidade de Maputo, Sílvia Mahumane, disse, no habitual informe da segunda-feira para a imprensa, que não tinha informações sobre o baleamento ocorrido na passada sexta-feira na Av. “24 de Julho”, em Maputo.
Sílvia Mahumane disse que não tem conhecimento de nenhum caso de baleamento na cidade de Maputo e nem lhe reportaram qualquer caso desse tipo.
Recorde-se que na última sexta-feira, na cidade de Maputo, Houssene Kan, mais conhecido por “Nito Khan”, cidadão moçambicano de origem asiática, foi baleado mortalmente junto às instalações do Centro Ortopédico de Maputo, na Av. 24 de Julho, pouco depois das 16 horas.
O óbito foi confirmado pela Clínica Trauma para onde familiares e amigos o levaram depois de retirado da sua viatura em que era o único ocupante do 4x4, um Toyota Hilux de cor branca, cabine dupla, de modelo muito recente, com matrícula sul-africana.
A viatura, depois de Nito ter sido atingido, próximo do Centro Ortopédico, deslizou pela Av.24 de Julho, passou o cruzamento com semáforo junto ao Hotel Santa Cruz, até se imobilizar em frente do edifício da Direcção de Construção e Urbanização (DCU) do Conselho Municipal da Cidade de Maputo, no cruzamento com a Av. Amílcar Cabral.
“Nito Khan” foi atingido por balas em várias partes do seu corpo, designadamente na face, no pescoço e no tronco.
O funeral do finado realizou-se no sábado.
A vítima do baleamento que a Polícia diz desconhecer era residente no Condomínio da Sommerschild, em Maputo.
Na viatura estava um saco de dinheiro que segundo amigos da vítima que estiveram no funeral, “Nito” tinha ido buscar a um escritório nas proximidades do local onde foi baleado por um individuo que testemunhas dizem ter visto a sair de uma outra viatura, balear o seu alvo e, de seguida, fugir em corrida pela R. José Sidumo, onde se admite que tenha voltado a introduzir-se na mesma ou noutra viatura onde um comparsa do assassino o aguardava.
No local onde a viatura imobilizada encostou com a vítima já desfalecida estiveram várias brigadas policiais.
A vítima foi transportada para a Clínica Trauma por familiares e amigos que prontamente se fizeram ao local onde a viatura se imobilizou.
Todas as fontes que o Canalmoz ouviu dizem que Nito é familiar dos proprietários da Expresso Câmbios. Depois especula-se que tinha vários negócios na África do Sul, designadamente de tabaco. (Conceição Vitorino / Redacção)
CANALMOZ – 22.06.2010