Treinada pelo “makua” Carlos Queiroz
A selecção nacional de Portugal chega na manhã do próximo domingo, à África do Sul, afim de participar na fase final do campeonato mundial de futebol, que se disputa naquele país vizinho entre 11 de Junho em curso a 11 de Julho próximo.
Nascido na cidade de Nampula, a 1 de Março de 1953, Carlos Manuel Brito Leal
Queiroz, que pertence ao quadro técnico permanente da FIFA e ostenta no seu
invejável pecúlio, entre outros títulos de relevo, as conquistas sucessivas de duas
edições do campeonato mundial de júniores, é o seleccionador de Portugal e em torno do qual gera-se um fervoroso movimento de apoio protagonizado por numerosos simpatizantes da província. Os quais se propõem, entre outras manifestações de apreço e solidariedade, ofertar ao reputado técnico de futebol algumas peças de valioso artesanato makonde com o significado de talismãs.
Saliente-se que foi, também, em Nampula que Carlos Queiroz despertou para o futebol, actuando a guarda-redes nos júniores do Ferroviário local, em que teve por treinador Fêlix Timóteo, defesa central de grande carisma que, infelizmente, deixou de pertencer ao mundo dos vivos, escassos anos depois do seu antigo pupilo ter retornado do prolongado “auto-exílio” a que se havia remetido na diáspora. E, coincidentemente, o progenitor do actual técnico da selecção portuguesa, Júlio Queiroz, depois de deixar de jogar, também enveredou pela função de treinador de futebol. O que sugere que Carlos Queiroz ter-se-á inspirado no exemplo do pai, ao licenciar-se em futebol , primeiro em Portugal, e, depois, na Alemanha. É considerado, muito legitimamente, o “artesão-mor” da eclosão da proclamada geração de ouro do futebol português , em que, entre outros, se incluem os famosos futebolistas Vítor Baía, Luís Figo e Rui Costa, que , há dias e através de diversos órgãos de comunicação social, declararam o seu voto de confiança ao “team” que, sob a liderança do Professor Carlos Queiroz estará presente na primeira Copa de Mundo a dirimir no continente africano. Os três antigos craques não regatearam elogios aos seus predecessores, que constituem a chamada nova vaga, exteriorizando, em uníssono, a sua convicção de que Portugal poderá alcandorar-se a uma melhor posição do que a adregada na competição de 2006. E, quiçá, até mesmo repetir a brilhante proeza lograda no longínquo ano de 1966, na Inglaterra, nos tempos áureos de Eusébio, Coluna e Vicente, em que, humilde e discretamente, com pezinhos de lã, alcançou um sensacional terceiro lugar na classificação final. Portanto, divergindo, frontalmente, do prognóstico derrotista emitido pelo super mediático José Mourinho, que desdenha as hipóteses da formação lusa.
Pois, associando-nos ao referido movimento de apoio, endereçamos ao “conterrâneo” makua Carlos Queiroz, os nossos votos veementes de uma feliz participação no campeonato do mundo de futebol que se avizinha!
Entretanto, recorde-se que, na sequência do seu delineado plano de preparação, a equipa de Carlos Queiroz defronta, na próxima terça-feira, dia
WAMPHULA FAX – 04.06.2010