De acordo com esta fonte, os parlamentares nigerianos teriam aumentado os seus subsídios sem consultar o órgão legalmente competente para fixar os salários e subsídios dos titulares de cargos públicos, a Comissão Fiscal e de Alocação de Mobilização de Receitas.
A Ordem dos advogados pede, por isso, que o Tribunal Supremo Federal nigeriano impeça os presidentes do Senado e da Câmara dos Representantes, bem como os membros da Assembleia Nacional de obter ou receber salários e subsídios ou qualquer outra remuneração superiores ao montante determinado pela comissão fiscal para eles.
A Ordem censurou os parlamentares alegadamente pelo de recentemente terem exigido que os cerca de 186 mil dólares norte-americanos que cada um recebe trimestralmente como subsídio de círculo eleitoral, este valor subisse para 300 mil dólares americanos, enquanto os senadores querem, por seu turno, que o mesmo subsídio passe dos actuais 300 mil dólares para 600 mil dólares americanos.
A acção judicial intentada visa os presidentes do Senado e da Câmara de Representantes, o secretário-geral da Assembleia Nacional, a Comissão Fiscal e de Alocação de Receitas, o ministro das Finanças, o contabilista-geral Federal e o Procurador-Geral da República.
De acordo com a Ordem dos Advogados, cada parlamentar nigeriano recebe, desde um de Julho de 2009, uma remuneração mensal total de 5.294 dólares, incluindo salário e subsídios, enquanto um senador aufere salários e subsídios mensais de 6.361 dólares americanos.