O responsável pela área de plantação, Van Der Meriwe, afirmou que se à firma for concedido o DUAT vai acelerar a preparação de 10 mil hectares de plantação da jatropha para o arranque de produção de biocombustíveis. A fábrica será montada naquele espaço que dista a 250 quilómetros da cidade capital de Sofala, Beira.
Van Der Meriwe disse que os sócios da empresa apostaram em Moçambique por ser um país estável e ainda com a mão-de-obra bastante cooperativa. Afirmou que o projecto, numa primeira fase, vai consumir 15 milhões de dólares norte-americanos, dos quais sete para a construção da fábrica e os restantes oito para trabalhos de plantação.
Além da plantação de jatropha, os proprietários da Niqel vão igualmente produzir alimentação para a subsistência dos trabalhadores.
O substituto legal do governador de Sofala, que visitou aquela firma e as extensas áreas de plantação de jatropha, gostou do que viu e apelou aos proprietários a apostarem no reflorestamento. Disse que a maior satisfação foi de ter visto que a firma emprega um grande número de moçambicanos.
Um trabalhador da Niqel abordou o governante manifestando a sua satisfação pelo facto de o governo dar o seu maior apoio à empresa. “Quando soubemos que vinham para aqui ficamos com o coração na mão pensando que iam encerrar a empresa, que neste momento nos ajuda bastante. Mas quando nos dão força para continuar a trabalhar significa que a empresa vem para ficar”-disse.- Rodrigues Luís