A Universidade MUSSA BIN BIQUE, delegação de Quelimane, tenta mas em vão, apagar o fogo ateado pelo General Bonifácio Gruveta, no dia 07 de Setembro do ano em curso, quando este foi convidado a dar uma palestra subordinada ao tema “Percurso do movimento Independentista de Moçambique”.
Numa acção de claro escovismo, o director daquela universidade veio num canal de televisão independente, no dia 12 do mês e ano em curso, alegar que os factos relatados pelo nosso jornal no dia 8 de Setembro, não são verídicos.
Alawe Cheia, director daquela Universidade, sem vergonha, tentou mas com um extintor sem substância apagar o fogo. Vamos aos factos.
O que nos torna incrédulos é que o director da MUSSA BIN BIQUE, vem sem vergonha neste canal privado desmentir algo que ele próprio reconhece que foi dito, quando alega num comunicado sem timbre da instituição (o que logo a prior mostra má fé), sem assinatura, diz que o Diário da Zambézia destorceu factos da palestra que ele assume que o tema não é este que o DZ avançou. Será?
Num outro passo, Alawe diz que o DZ mentiu ao escrever que o General Gruveta, não disse que a guerra não terá iniciado em Chai e muito menos Alberto Joaquim Chipande, teria sido o autor do famoso primeiro tiro.
Mais ainda, o director da universidade diz que o orador teceu vários elogios a obra do Sérgio Vieira “Participei, Por isso testemunho”.
Ora bem, não percebemos como é que um director duma universidade não tem domínio da língua portuguesa. Mas se for o caso justifica-se. Aliás, sugerimos que veja as imagens na televisão pública que foram passadas num dos noticiários.
Nossas inquietações
Sabido que a palestra foi pública e o Diário da Zambézia recebeu o convite para cobrir o evento (vide), a atitude da universidade visa claramente limpar uma imagem pálida, isto porque por aquilo que vimos neste canal privado, nem sequer o General Gruveta, desmentiu os factos e muito menos assumiu.
Por outro lado, inquieta-nos o facto deste pobre comunicado emitido pela Universidade ir cair nas mãos de um órgão que nem sequer esteve na palestra, ao invés de pelomenos desmentir os factos a partir do órgão que avançou com a notícia.
Por o conhecimento público e dos nossos leitores, naquele dia 7 de Setembro, na sala de conferências do ex-IMAP, estiveram presentes dois órgãos de comunicação social, neste caso o Diário da Zambézia e a Televisão Pública, mas nada.
Nosso posicionamento
Face ao lambebotismo que assistimos através das imagens exibidas, reiteramos mais uma vez que o General Bonifácio Massamba Gruveta, disse claramente que tem duvidas que seja o seu compatriota Joaquim Alberto Chipande, o autor do primeiro tiro.
Aqui, os presentes riram-se e pediram para que ele fosse mais claro, foi dai que o orador simplificou dizendo que “ele já deu várias entrevistas sobre o primeiro tiro, quem ouviu, ouviu e quem não ouviu paciência”-estivemos a citar as palavras do General Gruveta, gravadas em áudio em nossa posse.
Gostaríamos porem, através deste, apelar a Universidade, neste caso a sua direcção para não se precipitar, porque o fogo que o general ateou, não se apaga com um extintor de pequeno calibre, como estão a tentar fazer.
Lembrar ao director Alawe que as palavras do General Gruveta, tem um impacto nacional e até internacional, porque ele faz parte da história deste país, que a MUSSA BIN BIQUE, tenta sem sucesso, tal como outros tantos, fazem para apagarem.
No fim, queremos mais uma vez dizer que aquilo que escrevemos, obtivemos na sala onde se deu a palestra.
Diário da Zambézia – 15.09.2010