Discursando, ontem, na abertura da VI Reunião Nacional dos Governos Locais, que se realiza na cidade da Beira, o Presidente da República, Armando Guebuza, disse que os nossos dirigentes, a todos os níveis, devem assumir-se não apenas como chefes ou gestores, mas também como líderes na luta contra a pobreza.
Para esta reunião trazem experiências de sucesso como chefes e como líderes na abordagem da pobreza nas diferentes manifestações para partilharem com outros participantes. Trazem muitos saberes de como estão a vencer os desafios que vos são impostos pela descentralização e pela premente necessidade de promoverem a cidadania, a boa governação a nível local, bem como pela produção de mais alimentos e geração de mais postos de trabalho, osbervou Guebuza, salientando que a pluralidade de proveniência dos palestrantes também pressupõe frutuosas trocas de experiências e de partilha de práticas salutares de chefia e de liderança no seio da população. Instou aos participantes no sentido de aproveitarem a reunião como oportunidade de confrontar os conhecimentos teóricos e as lições práticas do quotidiano para a mobilização e o enquadramento do povo para vencer a pobreza que ainda grassa nas zonas urbanas e rurais do país.
O Chefe do Estado congratulou, depois, os governadores provinciais e administradores distritais pela forma como têm vindo a privilegiar o contacto, a auscultação, o diálogo e a prestação de contas aos cidadãos através da governação aberta e inclusiva. Estes mecanismos, na sua opinião, integram os valores que conferem substância à nossa cultura política, através da qual o povo identifica e apropria-se da agenda da governação.
Queremos felicitar-vos ainda por estarem a encorajar modelos de organização social, tais como associações, cooperativas e conselhos consultivos. Estas e outras formas de organização permitem a conjugação de sinergias e partilha com o nosso heróico povo de visões, realizações e desafios locais e de toda a nação moçambicana – frisou a propósito.
O Presidente destacou, também, o valioso contributo do sector privado na luta contra a pobreza e pela melhoria da qualidade de vida dos moçambicanos.
Anotou que, mercê dos investimentos na produção agro-pecuária e florestal, em obras públicas e na exploração de recursos minerais, o sector empresarial tem impulsionado a geração de mais postos de trabalho e renda.
WAMPHULA FAX – 29.10.2010