A CAMPANHA Nacional sobre o Diálogo Social e a Cultura de Trabalho já decorre em todo o país, uma vez concluída a etapa de lançamento provincial e já se avança para a divulgação nos distritos. A última etapa de lançamento a nível das províncias teve lugar sexta-feira última em Nampula, para onde se deslocou a ministra do Trabalho, Maria Helena Taipo.
De acordo com Jafar Buana, do Ministério do Trabalho, Helena Taipo esteve reunida ontem, em Sofala, com juristas, representantes de empregadores e dos trabalhadores, para além de outros grupos de influência, num seminário explicativo sobre o diálogo social e cultura de trabalho.
Taipo reafirmou que a campanha se enquadra na procura integrada e incessante que o Governo e os seus parceiros sociais têm vindo a encetar visando perspectivar os cenários influenciadores no campo sócioeconómico e laboral.
Segundo ela, o tema foi escolhido para dar mais vida à essa busca de consensos e soluções tendo em conta as dificuldades que advêm da dinâmica do mercado do trabalho.
Trata-se duma campanha que se insere num conjunto de acções que o Governo e os parceiros sociais vêm desenvolvendo, visando criar a paz laboral que propicie o aumento da produção e da produtividade e, consequentemente, o bem-estar dos cidadãos.
O Governo encara o lançamento desta campanha como uma oportunidade ímpar para o empresariado, o trabalhador e o Governo fazerem uma reflexão profunda sobre o seu desempenho, à luz do manancial de instrumentos jurídicos existentes no país, que regulam as relações laborais no local de trabalho.
Na óptica de Taipo, é indiscutível que o aumento da produção e da produtividade é uma responsabilidade colectiva de todos nós e o diálogo é um condimento essencial para a prossecução dos objectivos pretendidos.
No âmbito da campanha, os parceiros são instados a alargarem a plataforma de diálogo nas empresas e outras unidades de produção, como forma de incentivar o desenvolvimento da cultura de trabalho.
Segundo a Ministra do Trabalho, quando se fala de cultura de trabalho não se deve enveredar pela presunção de que está a se referir à preguiça de uns e de outros, mas sim o chamamento à reflexão, tanto dos trabalhadores como dos empregadores, sobre a necessidade de cada um assumir a sua responsabilidade, em termos de direitos e deveres.
O Governo, desempenhando o seu papel de conciliador e negociador, acrescentou, continuará aberto ao diálogo em prol do desenvolvimento do empresariado, trabalhadores e da sociedade moçambicana.