DUZENTOS e quarenta e quatro profissionais foram graduados sábado passado na cidade do Maputo pela Universidade Técnica de Moçambique (UDM), esperando-se que façam grande diferença pela positiva no mercado do emprego nacional.
Daquele universo, 104 são das Ciências Jurídicas, 98 da Administração e Justiça e 42 das Ciências Tecnológicas (engenharias), sendo que todos têm o nível de licenciatura.
Marcado por uma forte presença de familiares e amigos daqueles profissionais, o evento foi orientado pelo respectivo reitor, José Luís Cabaço. Na qualidade de convidado especial, o académico Óscar Monteiro marcou a sua presença proferindo uma aula de sapiência em que enfatizou a importância do conhecimento do processo de desenvolvimento.
Intervindo no acto, que constitui a segunda cerimónia do género desde a criação da instituição em 2003, Cabaço destacou que os licenciados desempenham um papel de capital importância no quadro da elaboração e implementação de medidas que possam fragilizar os diversos flagelos que apoquentam a nossa sociedade, tal é o caso da pobreza.
Reconheceu que ainda são poucos os profissionais qualificados e especializados para as diversas necessidades ligadas ao processo de desenvolvimento do país. Um grande défice é mais notório nas Ciências Tecnológicas. Todavia, assegurou que a UDM vai continuar a apostar na promoção desta área de conhecimento, dada à sua importância nas iniciativas produtivas.
“Estamos em festa e com o sentimento de missão cumprida, porque sabemos que estamos a entregar à sociedade quadros preparados para intervir de forma competentes e criadora no mercado de trabalho”, disse.
Para melhorar ainda mais a formação, a UDM tem vindo a introduzir novos projectos, alguns dos quais da área de pós-graduação. No próximo ano está em vista a introdução do curso de mestrado na área de Democracia e Desenvolvimento.
Dentre outros aspectos, Óscar Monteiro enfatizou, durante a sua alocução, a necessidade de uma maior criatividade no seio dos quadros de nível superior, usando, para tal, o seu conhecimento.
Conforme explicou, não se trata apenas do conhecimento científico adquirido durante a formação, mas também do implícito que deriva das convicções e do intelecto de um ser humano.
Ao agir desta forma os profissionais estarão a criar um saber necessário para solucionar várias questões pertinentes da vida.
Adélia Canda, recém-graduada que falou em nome dos seus colegas, afirmou que a formação é uma batalha contínua, daí que a aposta é continuar a procurar a ciência.
Mas por ora os recém-graduados vão procurar dar o melhor de si nos seus postos de trabalho.