UTENTES da praia Costa do Sol, na cidade do Maputo, estão agastados com as condições de higiene e segurança públicas a que são sujeitos durante os momentos de lazer naquele local. Lixo resultante de resto de comida confeccionada, fecalismo a céu aberto, violência, degradação das barreiras marginais, são alguns dos problemas que repelem turistas naquele espaço.
De acordo com Isaías Luís, frequentador do local, os utentes são, em parte, os principais responsáveis por esta imundice pois não tratam adequadamente o lixo que eles produzem. Plásticos, garrafas e latas de refrigerantes, cascas de banana e de laranja, são exemplo de lixo atirado às águas, o que cria um ambiente desagradável aos olhos dos miradores.
O negócio de comida gera muita lixeira no local, as cozinheiras não observam os princípios de saneamento e deitam nas margens do mar restos de carvão e cinzas bem como água suja usada na lavagem de diferentes produtos como peixe e carne, facto que torna o espaço inóspito.
A nossa Reportagem conversou com Samuel Mungoi, um dos responsáveis pelo saneamento no local, que disse haver “um esforço por parte das autoridades municipais para manter a higiene no local, mas tanto os frequentadores bem como comerciantes não têm contribuído para a limpeza neste espaço. O pessoal de limpeza esforça-se na sua actividade, mas o esforço tem sido muito insignificante e este local acolhe milhares de pessoas aos finais de semana e com a quadra festiva o cenário tende a piorar”.
O outro facto negativo que se regista naquele local é a crescente onda de criminalidade, protagonizada por alguns jovens malfeitores que despojam as pessoas dos seus haveres, agredindo preferencialmente a senhoras para se apoderarem de telefones, carteiras e jóias.
Ângela Fáuzia, frequentadora da “Costa do Sol”, disse à nossa Reportagem que o lugar está a cada dia que passa a tornar-se desagradável e assustador. “Principalmente nesta quadra festiva é muito perigoso ir à praia de Costa do Sol, há muitos ladrões que para além de raptarem crianças, violentam adultos, arrancando-lhes os seus bens. É preciso que se tenha muito cuidado para se evitar dissabores”, advertiu a nossa interlocutora.