Por ocasião do 25° Aniversário do ISRI
Num discurso pronunciado ontem em Maputo no Instituto Superior de Relações Internacionais, por ocasião do 25° aniversário da criação deste estabelecimento de ensino superior, o ex-presidente da República, Joaquim Chissano, referiu-se ao que denominou de “equidistância” da Frelimo em relação aos blocos do Leste e do Ocidente. Essa posição da Frelimo, de acordo com Chissano, teria orientado a diplomacia da Frente de Libertação de Moçambique, como movimento emancipalista e como partido dirigente do Estado moçambicano independente. Chissano deu como exemplos da alegada equidistância da diplomacia da Frelimo o facto deste movimento ter condenado a invasão da Checoslováquia pela URSS em 1968, não ter tomado partido no conflito ideológico sino-soviético, e de ter recebido apoios de Israel.
O pronunciamento de Chissano distorceu a realidade concreta da Frelimo em duas fases distintas da sua existência. A primeira, que vai da sua fundação a 1969, quando era dirigida por Eduardo Mondlane, e a segunda quando a Frelimo passou a ser dirigida pela dupla Samora Machel-Marcelino dos Santos.
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