Canal de Opinião
por Borges Nhamirre
Um dia a Assembleia da República, a tal “Casa do Povo”, decidiu que devia atribuir 1.214.998,00MT ao presidente cessante do Parlamento, o “camarada” Eduardo Joaquim Mulémbwè, para mobilar a sua casa particular. Este valor corresponde a 510 salários mínimos em vigor na administração pública moçambicana. O Parlamento decidiu também que devia manter esta informação confidencial. Foi o que aconteceu. Nenhum órgão de informação foi chamado na altura para ouvir anunciar-se a tal oferta. Passou um mês, passou o segundo e passou o terceiro. Um ano se passou! Até que um jornal investigou e descobriu que o presidente cessante do Parlamento havia recebido esse valor.
Publicar a informação para o conhecimento dos moçambicanos, que são os donos deste dinheiro, é uma obrigação de quem está cá para dar a conhecer aos cidadãos o que outros querem esconder.
Se há algum mal relacionado com o que se está agora a saber, é que a Assembleia da República manteve confidencial a “gorjeta” que concedeu ao seu presidente cessante.
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