Editorial
Está cada vez mais claro que vivemos um momento extremamente difícil sem perspectivas de solução por mais voltas que se dê aos discursos.
A FRELIMO hoje está a revelar-se uma clara barreira a que Moçambique se desenvolva e a que os moçambicanos de uma forma geral possam beneficiar das riquezas do seu País. Um punhado apoderou-se do Estado, converteu a ideia de Estado servidor em Estado todo poderoso, dos privilégios, e julgando que nasceu iluminado pelos espíritos, anda por ai cantando e rindo sem se aperceber do risco que começa a correr.
Não sendo a culpa de todos os seus membros é sem dúvida culpa de um punhado bem significativo de que faz parte quem para além de estar estéril de ideias, acumulou o que não produziu, retirou da economia o que não consegue mostrar porque lhe chegou por vias ínvias e o resultado é que não há dinheiro a circular, está tudo escondido, onde não se sabe, só se presume nos “bolsos” de alguém ou nas contas em offshore.
Moçambique não pode continuar muito mais tempo a adiar a solução.
Falar não basta. Começa-se a perceber que já não resolve. Protestar também nem basta nem resolve.
A pobreza não diminuiu apesar da paciência dos moçambicanos.
Quanto mais paciência, mais pobreza. É o que se está a ver.
Quanto mais paciência, mais ignorância.
Quanto mais paciência mais pilhagem das riquezas acontece. Estamos entregues a um grupo de gente que entre o que são e o que são os gangsters já não há praticamente diferença.
Leia em http://www.canalmoz.co.mz/hoje/19316-estamos-no-fio-da-navalha.html