Informe anual do procurador-geral da República
A luta contra a corrupção tem-se revelado implacável quando se trata da raia miúda, mas quando se trata de gente de “boca grande” a justiça acobarda-se
O procurador-geral da República presta na manhã de hoje, quarta-feira, o seu habitual informe à Assembleia da República (AR) sobre o estado geral da justiça e legalidade no País. O informe que já está na posse do Canal de Moçambique não apresenta evolução, quando comparado com o anterior. Apenas traz uma abordagem diferente para explicar os mesmos fenómenos. É uma espécie de vira o disco toca o mesmo. A criminalidade continua a subir, a corrupção idem, do consumo de droga já nem se pode falar. Os casos de grande corrupção continuam a receber paliativos e tratamentos mais políticos do que judiciais. Resultado: só em 2010 o Estado foi lesado em mais de 131.311.000,00 meticais. Do que a PGR conhece.
O combate à corrupção continua a perseguir a raia miúda. Os tubarões continuam na frescura e a fazerem das suas como se o Estado fosse deles. O tratamento ao “caso Conselho Constitucional” é o exemplo mais fresco disso, antecedido das sentenças do “caso Manhenje”.
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