“A cesta básica tenta atender a linha do sistema de protecção social básica, mas ao nosso ver e de vários parceiros ainda carece de refinamento e quiçá repensar a sua estrutura básica, dado alguns factores que podem comprometer a sua implementação e seus objectivos” – Victor Lledó, representante do FMI em Moçambique
Continuam as incertezas em relação à implementação, com eficácia, da ‘cesta básica’ recentemente aprovada pelo Governo, cuja entrada em vigor está prevista para o mês de Junho que amanhã começa. Depois de académicos e sociedade civil, agora é a vez do Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmar, ainda que com alguma cautela, que a ‘cesta básica carece de reestruturação’ e que, por isso, ‘deve ser repensada’.
De acordo com o representante residente do FMI em Moçambique, Victor Lledó, é preciso que o Governo moçambicano potencie o sistema de protecção social básico. Ou seja, tire do sufoco (pobreza extrema) as camadas sociais mais vulneráveis. Isso porque, segundo a constatação do FMI e que também já foi avançada por várias instituições da sociedade civil, nos últimos anos os ricos continuam mais ricos e os pobres, por sua vez, continuam mais pobres em Moçambique, e a riqueza nacional está a ser controlada por um e sempre mesmo grupo muito restrito.
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