O Presidente da República, Armando Guebuza, considera o 25 de Junho, Dia da Independência de Moçambique, um dia de grande reflexão e acção nas diferentes áreas de produção porque o país dispõe de todas as condições e potencial para avançar.
Guebuza, que falava hoje em Maputo minutos após uma cerimónia de deposição de um coroa de flores na Praça dos Heróis, disse que o essencial para se poder agir está na vontade e disposição de todos os moçambicanos, tendo destacado que os moçambicanos possuem a paz e, por isso, todas as possibilidades de realizarem os seus sonhos.
“Com a conquista da paz, que prevalece ate hoje, conseguimos provar que podemos continuar com a nossa independência utilizando os nossos próprios recursos. Então avancemos”, disse o Presidente Guebuza.
O Chefe do Estado, reconheceu foi preciso muito sacrifício para a conquista da independência mas que, analisando os feitos nestes 36 anos, conclui-se que valeu a pena, porque a liberdade foi a maior conquista dos moçambicanos.
Na ocasião, Guebuza reconheceu também que houve um momentos de glória e de crise, tendo apontado como momento de crise quando a independência de Moçambique foi posta em causa na altura dos ataques e guerra movida pelos regimes do Apartheid, na Africa do Sul e de Ian Smith, na antiga Rodésia do Sul.
“Esses foram os momentos de crise no nosso país. O momento de glória foi, naturalmente, quando conquistamos a paz. Aí conseguimos mostrar que somos capazes e podemos continuar com a nossa independência usando os nossos próprios recursos”, disse o Chefe do Estado moçambicano.
Sobre os feitos dos 36 anos da Independência Nacional que hoje se assinalam em todo o país, Eduardo Mulembwe, antigo presidente da Assembleia da República, disse que graças a este feito “podemos olhar para futuro com algum orgulho e as futuras gerações têm algo como referência”.
Para Mulembwe, a partir da altura em que os moçambicanos passaram a ditar os seus próprios destinos, lograram o alcance de grandes avanços que nestes 36 anos são bem notáveis nas áreas da saúde, educação, habitação, entre outras.
“Muita coisa boa aconteceu na área da habitação. Por exemplo, um dos grandes momentos foi quando o Estado decidiu nacionalizar as casas a favor dos moçambicanos. Além disso, hoje, cada um tem o seu cantinho onde pode construir com seus próprios meios e viver a vontade, Isso e’ uma grande vitória”, explicou.
Por seu turno, Alexandre Manguele, ministro da Saúde, explicou que antes da independência em Moçambique não existia um sistema e nem programas para atender as necessidades dos moçambicanos, iniciativas que logo depois da independência foram desenhadas e implementadas.
Apesar de vários ganhos alcançados, Manguele reconheceu como sendo de capital importância, o prosseguimento das acções de formação de médicos e técnicos de saúde que ainda não são em número suficiente para atender as necessidades de todos os moçambicanos.
MAD/SG
AIM – 25.06.2011