O Cônsul dos EUA, em Luanda, deslocou-se a S. Tomé, no período mais conturbado que antecedeu a independência do arquipélago . Eu era o delegado da revista angolana Semana Ilustrada e, entre as pessoas com quem falou, eu fui uma delas. O governo americano desconhecia o que ali se passava e, pressionado pelo General Spínola, que se opunha à independência daquela antiga colónia, deu instruções ao diplomata, acreditado em Angola, para se deslocar imediatamente com duas missões: recolher o máximo de informações possíveis do movimento pró-independentista e arregimentar um colaborador para a CIA - Colocando à sua disposição todos os meios técnicos e pagando-lhe o que fosse preciso: essa proposta foi-me apresentada pessoalmente mas recusei trair a confiança nos meus amigos da Associação Cívica e colocar-me ao lado dos colonos, que só não me mataram porque não puderam.
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