VINTE grupos de canto e dança corporizam hoje, no Miradouro de Quissico, distrito de Zavala, província de Inhambane, a 16ª edição do M’saho – Festival de Timbila.
Sob o lema “M’saho 2011: Marechal Samora Machel”, a manifestação cultural vai juntar orquestras de timbila oriundos de Macucula, Guilundo, Mazivela, Canda, Zavalene e Banguza, bem assim a orquestra de ngalanga de Chitondo norte.
Além de timbila e ngalanga, o festival que vai reunir cerca de 45 mil espectadores no Miradouro de Quissico, irá igualmente evidenciar-se por outras manifestações culturais, nomeadamente makwaela, xingomana e xinzeca. Haverá ainda sessões de ginástica acrobática, teatro e uma exibição cultural do Japão, a ser apresentada por um grupo de voluntários daquele país que trabalha em Zavala.
Na capital do país, a Companhia de Canto e Dança Xindiro, uma associação cultural sem fins lucrativos, fundada a 1 de Junho de 1994 por um grupo de docentes e alunos da Escola Primária Maguiguane, promove hoje no bairro da Maxaquene, o II Festival de Artes, evento que tem como objectivo principal trazer à superfície todos aqueles que acreditam nas artes como ferramenta de expressão e de construção de uma sociedade justa e igualitária.
O evento será caracterizado por diversas modalidades artísticas, nomeadamente dança, música, poesia, entre outras.
Ainda para o dia de hoje, é aguardado com muita expectativa, o espectáculo do multifacetado artista Casimiro Nhussi, o qual terá como palco o Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM).
O espectáculo, intitulado “Makonde”, está centralizado na figura de Casimiro Nhussi, ex-bailarino e coreógrafo da Companhia Nacional de Canto e Dança, celebrizado pelas grandiosas actuações nos bailados “Em Moçambique o Sol Nasceu”, “N´tsay” e “A Noiva de Nha-Kebera”, entre outras criações.
Artista multifacetado, bailarino, compositor e intérprete, actor de cinema e teatro, coreógrafo, Casimiro Nhussi promete uma actuação única e de grande nível pelo que, em plena conferência de Imprensa, garantiu aos jornalistas que iria dançar e cantar com a mesma energia e entusiasmo que sempre o caracterizaram.
Uma coisa posso garantir: vai ser um espectáculo em que vou cantar e dançar para matar saudades daqueles que sempre me acarinharam enquanto artista da Companhia Nacional de Canto e Dança, mas também para mostrar outras coisas que fui aprendendo nos últimos anos no Canadá”, disse Nhussi.
O espectáculo servirá para apresentação do disco “Makonde” que Nhussi lançou no ano passado no Canadá e que, mercê da sua qualidade, recebeu da academia de artes a classificação de 4.5 estrelas (numa classificação que vai até 5 estrelas) e figurou entre os 5 melhores discos de world music daquele país.