Por causa de terras do novo terminal de carvão
“Conselho Municipal da Beira não é parte do conflito de terra” e “o nosso pressuposto é de que os CFM estão a realizar um grande investimento que a Beira não pode perder, pois irá dar emprego a muita gente. Então, as senhoras que perderam as suas machambas serão compensadas, em função dos prejuízos sofridos, se bem que algumas tinham culturas por colher” - Daviz Simango, presidente do Município da Beira
Um grupo de mais de mil senhoras que tinham as suas machambas na área onde está a ser construído o novo terminal de carvão no Porto da Beira e foram expropriadas foi fazer uma manifestação à frente do Conselho Municipal da Beira a reivindicar justas indemnizações. O presidente do Município estava ausente da cidade e da província, mas deu, posteriormente, ao Canalmoz – Diário Digital e ao Canal de Moçambique – Semanário, esclarecimentos sobre o caso.
Daviz Simango afirmou que o Conselho Municipal da Beira não é parte no conflito de terra que opõe os Caminhos-de-Ferro de Moçambique e mil e vinte e quatro senhoras que cultivavam na área que lhes foi tomada para aí se construir o terminal de carvão.
O presidente do Município da Beira disse que não obstante a edilidade não fazer parte do conflito que opõe o Porto da Beira e os CFM às senhoras que andam indignadas com a forma como estão a ser tratadas, ele e o seu staff têm estado a mediar o processo entre as partes.
Leia em http://www.canalmoz.co.mz/hoje/20378-1024-camponesas-na-beira-em-guerra-contra-os-cfm.html