A UNIDADE nacional foi o factor decisivo para a vitória do povo moçambicano na sua luta contra o colonialismo português.
Em mensagem enviada à nossa redacção, por ocasião da passagem do 25 de Setembro, data que assinala o 47º aniversario do início da luta armada de libertação nacional e da criação das Forcas Armadas de Moçambique, o partido Frelimo reconhece e valoriza a heroicidade daqueles que, ao longo da história secular de Moçambique se destacam pelo seu patriotismo, entrega ao trabalho; na defesa da soberania e da pátria.
Exorta a todos os moçambicanos para fazerem desta data um momento de reflexão e de busca de soluções para a contínua edificação do Estado, mantendo o espírito de unidade nacional com o espírito de missão e amor à pátria que nasceu do sacrifício dos moçambicanos, da paz e segurança e da cultura de trabalho, promotores do desenvolvimento económico e do combate à pobreza.
“O 25 de Setembro representa um marco, um assumir da responsabilidade de que só nós, moçambicanos, poderíamos dar os passos para a libertação, para que cantássemos hoje, livres e orgulhosos, odes à Pátria Amada em paz e donos do nosso próprio destino”, lê-se na referida mensagem.
A mesma acrescenta que desde logo, a luta pela construção do Estado, a batalha pelo acesso a escola pelos moçambicanos e pela extensão dos serviços de saúde, entre outros, almejavam o bem estar dos moçambicanos.
Assim, segundo o documento, nestas novas frentes, tal como na longa marcha dos dez anos de luta de libertação nacional, os moçambicanos enfrentam desafios e vicissitudes várias. A guerra de desestabilização sustentada por gente hostil a Moçambique fez regredir o país.
“Mas porque comprometidos com a paz e o bem estar dos moçambicanos, alcançamos a paz de que hoje usufruímos e reafirmamos o nosso compromisso de liderar o povo moçambicano no combate à pobreza, iniciado desde a fundação da Frelimo em Junho de 1962”, salienta a mensagem.
Indica ainda que celebramos hoje o 25 de Setembro, Dia das Forcas Armadas, no ano consagrado ao fundador do Estado moçambicano e primeiro Presidente de Moçambique independente, o Marechal Samora Moisés Machel.
“Celebrar o Ano Samora Machel é celebrar a mocambicanidade; é celebrar o exemplo da geração de 25 de Setembro; é recordar um eminente filho de Moçambique que podia conformar-se com a carreira de brilhante enfermeiro e com todas as comodidades que esta profissão podia oferecer. Porem, movido por razoes altruísticas, abdicou de todos os sonhos para se juntar, entregar e até sacrificar a sua própria vida pelo ideal maior da independência de Moçambique, participando com milhares de moçambicanos na epopeia libertadora”, sublinha o documento da Frelimo.
De acordo com o mesmo documento, o triunfo da luta pela independência nacional foi um irrepetível marco histórico que representou e galvanizou a defesa das conquistas sociais, o restaurar da dignidade e orgulho e orgulho de ser moçambicano. Esta ideia é hoje reforçada pela governação do Presidente Armando Guebuza que olha para a questão da auto – estima, do amor próprio, da auto – confiança como valor acrescentado para os desafios do momento.