Não seguem exemplos de Pemba, Cuamba e Quelimane
Os presidentes dos conselhos municipais de Chókwè e Manhiça garantiram, em entrevista exclusiva ao “O País” que não receberam instruções do partido Frelimo para abandonarem os cargos que ocupam, pelo que não vêem motivos para renunciarem.
Uma equipa deste jornal foi a Chókwè e a Manhiça, nos últimos dias, ouvir dos dois visados se iriam seguir as peugadas dos seus homólogos de Pemba, Cuamba e Quelimane.
Jorge Macuácua, presidente do município de Chókwè, é peremptório e diz que não sai. Aliás, afirma que soube através dos órgãos de informação baseados na capital do país que ia renunciar ao cargo em breve por orientação do seu partido.
Estas notícias, segundo o edil de Chókwè, não constituem verdade, uma vez que em nenhum momento recebeu alguma delegação do partido ou uma comunicação oficial da Frelimo com orientações para submeter à Assembleia Municipal o seu pedido de renúncia.
Macuácua acrescenta que, se fosse verdade, já o teria feito, em obediência aos comandos do partido Frelimo. “Se o meu partido achar que devo renunciar por alguma razão, fa-lo-ei, porque foi o mesmo que me conduziu a este lugar”, disse Macuácua.
O PAÍS – 31.08.2011
NOTA:
Interessante: … “não receberam instruções do partido Frelimo para abandonarem os cargos que ocupam”. Quer dizer que os outros 3 saíram a mando do partido FRELIMO. Porquê?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE