O Sindicato de Trabalhadores do Estado, a SINTRESTP, de São Tomé e Príncipe admite a hipótese de uma greve geral da função pública a partir de 07 de Novembro próximo , reivindicando aumento de salário e indemnização aos funcionários licenciados – Revelou hoje o líder sindical Aurélio Silva.
Em declarações ao Jornal Visão de Sábado, Aurélio Silva disse a hipótese da paralisação foi admitida quinta-feira no final de uma assembleia-geral de trabalhadores de Estado que decidiu pela apresentação de um pré-aviso de greve ao governo de Patrice Trovoada, expondo suas reivindicações laborais.
“ Pedimos um salário mínimo de 200 dólares mensais para a função pública” – disse Aurélio Silva, tendo acrescentado que “ exigimos também o pagamento de indemnização aos trabalhadores licenciados”.
Tendo garantido que pré-aviso de greve entra ainda esta sexta-feira, dia 14 de Outubro, Aurélio Silva sublinhou que “ se o governo não decidir já no dia 7 de Novembro entraremos em paralisação geral”.
Além de ter acusado o governo de “falta de diálogo e injustiça” para com a maioria dos trabalhadores, o líder sindical considera que “ a vida dos funcionários públicos continua a degradar-se de dia para dia”.
Actualmente o salário mais baixo da função pública são-tomense é de 40 dólares por mês quando um quilo de peixe custa cerca de três dólares, um kilo de arroz quase um dólar, um quilo de banana pouco menos de um dólar e um par de calçados cerca de 10 dólares.
Ricardo Neto