– refere o jornalista e investigador João Cabrita
O jornalista e investigador João Cabrita, que investigou o acidente de Mbuzini até à exaustão e prossegue, disse no debate sobre a morte de Samora que “ao insistir na tese de que Samora Machel foi assassinado, o presidente da República Armando Guebuza está a assumir uma postura ambígua. Isto porque a Comissão Nacional de Inquérito, às causas do acidente de Mbuzni, da qual Guebuza é presidente, corroborou com as conclusões da Comissão de Inquérito instaurada pela África do Sul como Estado da ocorrência do desastre, incluindo as que se referem à causa do desastre.” Cabrita acrescentou que “essa postura ambígua do chefe de Estado moçambicano leva a concluir que ao mais alto nível o governo da Frelimo optou por um alinhamento a Moscovo e à política dos soviéticos, visando exonerar a tripulação do Tupolev presidencial, contrariando assim o que havia sido constatado pelos investigadores moçambicanos e os seus congéneres sul-africanos e soviéticos”.
Canal de Moçambique – 26.10.2011