Por falta do regulamento para o efeito
O alerta vem das ONGs nacionais e estrangeiras que operam no país nas áreas do ambiente
A maioria senão mesmo a totalidade dos mega-projectos instalados em Moçambique tais como os da MOZAL, SASOL, Vale e a Kenmare não cumprem com as obrigações sociais a que se comprometeram quando assinaram contratos com o Estado moçambicano. Isso está a criar graves problemas às populações reassentadas que, regra geral, são colocadas em lugares sem condições para a prática da agricultura. O alerta vem das Organizações Não Governamentais (ONGs) nacionais e estrangeiras que operam em Moçambique na área do ambiente tais como a Justiça Ambiental e o Fundo Mundial para Natureza.
A falta de um regulamento que obriga as referidas empresas a apresentarem um plano social corporativo antes de iniciar as suas actividades é apontado pela pesquisadora do Fundo Mundial para Natureza, Cláudia Manjate, como a principal causa deste fenómeno.
De acordo com Cláudia Manjate, as empresas que entram em Moçambique limitam-se a construir escolas, postos de saúde, abrir furos de água e a pagar compensações às comunidades por terem sido retiradas dos locais onde os projectos são implantados, o que não é suficiente.
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