– acusa o chefe da bancada do MDM, Lutero Simango
O chefe da bancada parlamentar do MDM (Movimento Democrático de Moçambique), disse ontem, no seu discurso de abertura da IV sessão da Assembleia da República, que, longe de reduzir a pobreza, o Fundo de Desenvolvimento Distrital, vulgo “sete milhões”, estão a transformar-se num fundo de fomento da exclusão por ser gerido e consedido apenas a membros do partido Frelimo.
Lutero Simango disse que o formato da gestão do Fundo de Desenvolvimento Distrital e de distribuição aos interessados não permite que haja confiança nem credibilidade nos chamados Conselhos Consultivos que têm a responsabilidade de influenciar na decisão sobre a aplicação desses valores.
“Há ausência de regulamento do funcionamento dos Conselhos Consultivos de modo a harmonizar metodologias e níveis de exigência para assegurar a devolução. Há falta de publicação de nomes dos beneficiários e o regime de amortização das dívidas, dificultando qualquer tipo de transparência”, disse o chefe da bancada do MDM.
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